Tarifa do transporte coletivo na região Metropolitana de Goiânia pode passar a ser cobrada pela distância
Proposta é do Governo de Goiás e já foi encaminhada para a Assembleia Legislativa. Definição deve ocorrer só em 2022
O transporte público que envolve toda a região Metropolitana de Goiânia pode passar a ter tarifa flexível, com o usuário pagando pela distância que percorrer.
É essa a intenção de um projeto de lei proposto pelo Governo de Goiás e encaminhado para Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) no último dia 29.
O texto prevê que a Rede Metropolitana de Transporte Público (RMTC) poderá estabelecer ‘diferentes produtos tarifários que sejam atrativos à demanda se passageiros e que considerem as condições socioeconômicas da população atendida’. Atualmente, o passageiro paga um valor único em qualquer linha do serviço.
São duas tarifas a serem calculadas. A ideia é de que uma delas seja subsidiada pelo poder público e a outra pelo usuário.
Cada ente governamental entraria com as seguintes porcentagem de participação: Governo do Estado e Prefeitura de Goiânia com 41,2%, Aparecida de Goiânia com 9,4% e Senador Canedo com 8,2%.
A tarifa comum ficaria por conta inteiramente do usuário.
Nos dias atuais, o custo por pessoa varia entre R$ 6,50 e R$ 7, mas o passageiro deve continuar pagando em torno de R$ 4,30.
Dificuldades
Definir o valor da passagem por distância é algo complexo. É preciso estudar cada trecho, origem dos usuários e demandas.
Além das dificuldades atuais, existe também o momento de suspensão de atividades do legislativo no período de final de ano.
A estimativa é que os usuários possam pagar de acordo toda essa nova proposta em 2022.