Polícia Civil vai investigar a morte de estudante de medicina que caiu do 23° andar de prédio

Mãe dela, que é nutricionista em Anápolis, fez post nas redes sociais afirmando que jovem foi vítima de uma tragédia “que não deveria ter acontecido”

Caio Henrique Caio Henrique -
Polícia Civil vai investigar a morte de estudante de medicina que caiu do 23° andar de prédio
Jovem era estudante de medicina na PUC Goiás. (Foto: Reprodução/ Redes Sociais)

Atualizado com mais informações

A Polícia Civil, através do 8º Distrito Policial de Goiânia, irá investigar a morte da estudante de medicina Valentina Veloso Arruda, que morreu aos 20 anos, depois de cair do 23º andar do prédio em que morava no Jardim Goiás, bairro da capital.

A reportagem do Portal 6 entrou em contato com a assessoria da corporação, que explicou que todos os casos envolvendo uma morte violenta – independente das razões ou motivações – passa pelo processo de apuração e averiguação policial.

A regra é especialmente válida no caso da jovem, pois foram divulgadas várias versões do acontecido e ainda não se sabe ao certo se a morte foi fruto de um suicídio ou um acidente.

Sendo assim, a delegacia responsável irá instaurar o procedimento de verificação oficial, que é de fundamental importância para determinar a real causa do óbito.

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O caso aconteceu na madrugada de quarta-feira (02), quando a estudante chegou até o condomínio com o para-choque do carro se arrastando no chão.

Depois, ela teria subido até o 20º andar, onde ficava o apartamento dela e, na sequência, até o terraço, no 23º, de onde caiu. O Corpo de Bombeiros foi acionado para atender a ocorrência, mas pôde apenas constatar o óbito. A Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH) também esteve no local.

Inicialmente, o episódio havia sido registrado como possível suicídio e, numa primeira postagem, a mãe de Valentina havia até dito que a filha “foi embora cedo demais e sem pedir ajuda”.

Há menos de 24h, porém, a genitora voltou às redes sociais, desta vez para dizer que Valentina foi vítima de uma tragédia e que tudo não teria passado de um acidente.

“[Ela] estava no terraço do prédio aonde morava e perdeu o equilíbrio após se assustar com o segurança. Fatalidade que não deveria ter acontecido. Infelizmente eu não estava presente para socorrê-la e o que não me sai da cabeça é o desespero da minha filha ao perceber que estava caindo para a morte. Meu coração está dilacerado”, escreveu.

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