Durante entrega, entregador alega ter sido ameaçado por delegada armada

Tudo teria acontecido por uma confusão com os nomes das clientes e caso, que tem versões diferentes, será investigado

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
Confusão aconteceu na sexta-feira (08) no Setor Bueno, em Goiânia. (Foto: Reprodução/ Vídeo)
Confusão aconteceu na sexta-feira (08) no Setor Bueno, em Goiânia. (Foto: Reprodução/ Vídeo)

A Polícia Civil (PC) deverá investigar um caso em que um entregador de aplicativo afirma ter sido ameaçado com uma arma de fogo por uma delegada.

O caso aconteceu por volta das 20h30, na sexta-feira (08), no Setor Bueno, em Goiânia, e o motivo teria sido uma confusão com nomes no momento da entrega.

Em entrevista ao G1, a vítima, que não quis ter a identidade revelada, afirmou que a autoridade policial, Gabriela Bigato Adas, teria um nome similar a pessoa que receberia o pedido.

Ao chegar no prédio, ele afirma ter sido abordado por ela, que também aguardava uma entrega.

A mulher então teria perguntado ao entregador para quem era a encomenda e, ao ouvir o nome parecido, disse que o pacote pertencia a ela.

“Quando pedi o código de segurança, ela falou, mas não estava dando certo. Quando avisei que ‘não batia’ ela, toda arrogante, começou a perguntar ‘o que você quer que eu faça?’”, explicou o entregador ao G1.
“Tentei explicar, mas ela colocou o celular na minha cara falando que era para ela. Eu levantei os braços reclamando e ela sacou a arma, disse que era polícia e podia me prender. Nessa hora eu virei de costas”, completa.
Após o porteiro do prédio entrar na discussão e expor quem de fato seria a verdadeira dona do pedido, o entregador conseguiu subir ao apartamento correto e contou à mulher o ocorrido. Indignada, a cliente chamou a Polícia Militar para averiguar a situação.
De acordo com a Polícia Civil, a Corregedoria está apurando o caso e tomando as medidas necessárias para esclarecer o que de fato aconteceu no dia.
Em comunicado, o órgão ainda afirmou que as versões apresentadas pelos envolvidos apresentam contradições e, por isso, é necessário uma apuração para “alcançar a verdade dos fatos”.

Consta na ocorrência registrada que Gabriela nega que tenha sacado a arma para o entregador e ainda afirma que o homem teria colocado o celular próximo ao rosto dela e a ameaçado com uma faca.

Em contrapartida, o entregador afirma que não possuía qualquer faca no momento do acontecimento.

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