Mutirão de cirurgias eletivas promete atender 800 pacientes a partir desta semana
Secretaria Estadual de Saúde lança ação nesta quarta-feira (25) para diminuir tempo de espera por intervenção cirúrgica não urgente
A Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) vai promover um mutirão para reduzir o tempo de espera por cirurgias eletivas no estado.
Segundo a pasta, cerca de 800 usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) serão atendidos. Destes, 500 já foram convocados para realizar os procedimentos.
A ação concentrada começa na quarta-feira (25), com equipes que farão trabalho de triagem, qualificação clínica e acolhimento de 300 pacientes da região de Uruaçu. Todos eles passarão por intervenção no Hospital Regional do Centro-Norte (HCN).
“A qualificação clínica da fila foi para identificar também a origem dos pacientes e procurar atendê-los o mais próximo de onde moram. No HCN, será possível realizar os procedimentos de centenas de pacientes na macrorregião Norte do estado”, explica Cárita Cristina Castro, gerente de Cirurgias Eletivas da SES-GO.
A estratégia para atender mais gente em menos tempo é concluir a avaliação pré-operatória em único dia e reduzir o intervalo até a intervenção.
“No fluxo normal, os pacientes fazem os exames em dias diferentes, mas no mutirão concentramos num período menor para facilitar esse pré-operatório tanto para o paciente, como para as equipes da unidade de saúde”, diz o secretário de Saúde, Sandro Rodrigues.
Os beneficiados passarão por consultadas de reavaliação e exames laboratoriais, eletrocardiograma e risco cirúrgico, além de raio-X.
A ideia é realizar um mutirão por mês em diferentes unidades de saúde, de acordo com as especialidades atendidas. Pacientes que farão exames durante o mutirão, conforme a secretaria, devem passar pelos procedimentos em, no máximo, três meses.
A fila de cirurgias eletivas é uma das maiores demandas na SES-GO. Por conta da pandemia de Covid-19, que exigiu atenção quase integral de diversas unidades de saúde, muitos leitos operatórios foram fechados.
Com isso, o número de pessoas que precisava de uma intervenção cirúrgica não urgente cresceu. A pasta quer normalizar a espera para os padrões pré-pandemia.