Comidas típicas de Goiás que muito goiano ainda não comeu

Apesar de possuir culinária bastante diversa, alguns pratos ainda são desconhecidos por boa parte da população

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
Comidas típicas de Goiás que muito goiano ainda não comeu
Arroz de puta rica, prato típico do estado. (Foto: Reprodução/ Youtube)

Pit dog, pamonha, arroz com pequi e mané pelado. Se tem algo que os goianos não podem reclamar, são das comidas típicas e deliciosas do estado.

Com uma vasta opção de pratos, Goiás segue deixando todo o Brasil de boca aberta com receitas que são ‘boas demais da conta’.

Mesmo assim, há algumas preciosidades da culinária local que seguem desconhecidas até para uma grande parte dos goianos.

Pensando nisso, o Portal 6 preparou uma lista com comidas típicas da região que muitos goianos ainda não comeram.

1.Matula 

(Foto: Reprodução/ Youtube)

Um dos principais pratos de Goiás, mas pouco experimentado pela maior parte dos goianos, é a Matula. Também conhecida como feijoada do cerrado, a receita era um dos principais alimentos dos trabalhadores para extensas jornadas de trabalho.

Algum dos ingredientes utilizados são: carne de sol, linguiça, pé e pele de porco, lombinho ou carne de lata, feijão branco, farinha de mandioca e caldo de galinha.

Todas as carnes são cozidas juntas em um período de 4h. Já o famoso tutu é elaborado separadamente. Normalmente, arroz branco, galinha caipira, mandioca e carne de lata são alguns dos acompanhamentos do prato.

2. Gergeliko

(Foto: Divulgação)

Conhecido principalmente na Chapada dos Veadeiros, o Gergeliko é mais uma das delícias que faz parte da culinária do estado.

O prato consiste em um salgadinho feito artesanalmente com trigo integral e gergelim puro cultivado na região turística.

Em muito casos, alguns acompanhamentos servidos no cardápio consistem em patês, guacamole e tomates.

3. Marmelada de Santa Luzia

(Foto: Reprodução/ Redes Sociais)

Produzido há mais de 100 anos, na cidade de Luziânia (GO), a Marmelada de Santa Luzia é, sem dúvida, um dos “patrimônios” de Goiás.

A receita é um doce que utiliza como ingrediente uma fruta adepta ao clima da cidade, parecida com a do marmelo Português.

A colheita é feita pelos marmeleiros da região durante os meses de janeiro e fevereiro. Após a coleta, os marmelos são pré-cozidos e armazenados em lata para serem vendidos.

4. Taioba

Apesar de ser meio desconhecida em Goiás, a Taioba é uma das hortaliças que fazem parte da culinária do estado. O vegetal já foi um dos alimentos mais presentes nos pratos dos brasileiros no período colonial.

De fácil cultivo e bastante versátil, ela se desenvolve  mais facilmente em climas mais quentes e úmidos, podendo chegar até 1 metro de altura.

Com um sabor que lembra espinafre, as folhas são as principais partes comestíveis, sendo possível consumir cozida ou até em forma de farinha.

A ingestão deve ser feita logo após a colheita, uma vez que o vegetal possui uma vida útil de 1 à 2 dias, em temperatura ambiente.

5. Pastelinho

(Foto: Reprodução/ Yotube)

Apesar de ser meio desconhecida em Goiás, a Taioba é uma das hortaliças que fazem parte da culinária do estado. O vegetal já foi um dos alimentos mais presentes nos pratos dos brasileiros no período colonial.

De fácil cultivo e bastante versátil, ela se desenvolve  mais facilmente em climas mais quentes e úmidos, podendo chegar até 1 metro de altura.

Com um sabor que lembra espinafre, as folhas são as principais partes comestíveis, sendo possível consumir cozida ou até em forma de farinha.

A ingestão deve ser feita logo após a colheita, uma vez que o vegetal possui uma vida útil de 1 à 2 dias, em temperatura ambiente.

6. Alfenim

(Foto: Reprodução/ Redes Sociais)

Um dos primeiros doces elaborados na cidade de Goiás, e até recitado por Cora Coralina, é o Alfenim. O quitute surgiu entre o início do cultivo da cana de açúcar  e a construção dos primeiros engenhos no Nordeste do país.

Na receita, ingredientes como açúcar, água, vinagre, limão e óleo de amêndoa fazem parte do prato. Para dar um toque final, muitos cozinheiros costumam esculpir o doce em formato de animais, figuras humanas, flores e frutos.

7. Arroz de Puta Rica

(Foto: Reprodução/ Yotube)

Com um nome bastante sugestivo e chamativo, o Arroz de Puta Rica é outro prato que os goianos raiz devem experimentar.

A receita foi originada na cidade de Goiás, no início do século 20, para os tropeiros (atividade de expansão mineradora).

Mas, para alguns, a verdadeira origem do prato surgiu nas casas de programas, em Goiânia, pelas moças que trabalhavam nesses locais e tinham que fazer a própria comida.

Nessa versão, as mulheres faziam arroz e colocavam todas as sobras que encontravam na geladeira. O prato ficou bastante conhecido na cidade e diferentes clientes costumavam ir ao local para prová-lo.

Uma cafetina rica, de origem francesa, acabou sabendo da novidade e decidiu incrementar alguns elementos na receita, como: açafrão, pedaços de frango, costelinha defumada, calabresa, ovo, milho e legumes, recebendo assim o nome de Arroz de Puta Rica.

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