Formada corrente do bem para ajudar adolescente de Goiânia que luta contra câncer raro pela segunda vez
'A vida da minha sobrinha depende de achar um doador compatível e realizar um transplante', desabafa tio
Apesar da pouca idade, a jovem Maria Eduarda Borges Soares, de 14 anos, está enfrentando pela segunda vez um diagnóstico de leucemia mieloide, um tipo de câncer raro.
A primeira vez em que ela foi diagnosticada foi em novembro de 2019, em maio de 2021, o tratamento teve fim, com o desaparecimento das células cancerígenas do corpo da adolescente.
Ao Portal 6, Antônio Soares, tio de Maria Eduarda, contou que praticamente a única chance de sobrevivência da sobrinha é fazendo um transplante de medula óssea, pois o tratamento com quimioterapia será muito agressivo.
“O câncer voltou e estatisticamente, quando volta assim a única chance é fazer um transplante de medula óssea para resistir ao tratamento da quimioterapia. Ele [o tratamento] tem que ser muito mais forte e a medula óssea dela não vai suportar e ainda assim não é garantido que ela irá sobreviver. A vida da minha sobrinha depende de achar um doador compatível e realizar um transplante. Todo o esforço se faz necessário para aumentar a quantidade de doadores”, contou.
Mesmo que o doador compatível seja encontrado pela família de Maria Eduarda, as chances de sobrevivência são pequenas. Entretanto, segundo o tio, ela está enfrentando bem a adversidade.
“Ela já sabe que precisa da medula óssea, sem medula as chances vão quase zero, com a medula as chances são muito pequenas. Ela é muito corajosa e encoraja muito a gente”, detalhou.
Antônio também explicou que o processo para ser um doador de medula óssea é muito simples e rápido. Em Goiânia, onde Maria Eduarda mora, a doação é realizada apenas no Hemocentro da capital.
“O cadastro para ser doador é super simples. Em Goiás há oito centros onde podem doar. Em Goiânia, é no Hemocentro, na Avenida Anhanguera. Em 10 minutos você pega a senha e faz o cadastro, é super vazio. São retirados 5 ml de sangue e com eles vão ser feitos exames de DNA e RNA para ver se é compatível com alguém que esteja precisando”.