Mulheres são maioria entre as pacientes com câncer em Anápolis
Levantamento também aponta qual é o tipo mais letal na cidade
Isabella Valverde -
As mulheres são maioria entre os pacientes que fazem tratamento de câncer em Anápolis. Dados da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) apontam que, de 2015 para cá, 1.490 pacientes com câncer de mama precisaram de hospitalização na rede SUS da cidade.
É relevante também o número de mulheres que foram internadas com diagnóstico de tumor no útero. Ao todo, foram 1.796 com esta condição.
A elevação dos números de câncer na cidade preocupa. Somente em 2022 já foram admitidas via SUS, entre pacientes do sexo feminino e masculino, quase 880 pessoas com câncer.
Para se ter uma ideia de quão alto é este índice de internação, o segundo tipo mais presente nos hospitais anapolinos é o de cólon, que pode afetar os dois gêneros. Mas, diferente nos exclusivamente femininos que superaram 1 mil pacientes internados, este registrou 802.
No entanto, não são só elas que sofrem com a enfermidade, já que ela possui os mais diversos tipos e não escolhe gênero, raça, cor ou idade, podendo afetar qualquer um.
Expandindo um pouco o cenário, o Instituto Nacional de Câncer realizou um levantamento que apontou que, neste ano, o Brasil deve registrar 625 mil novos casos de câncer.
Levando em consideração todos os tipos existentes da doença, os mais frequentes na população brasileira são os de mama e próstata (66 mil casos cada), seguidos por cólon e reto (41 mil), pulmão (30 mil) e estômago (21 mil).
Letalidade
De acordo com o relatório do Ministério da Saúde, o mais fatal em Anápolis é o de fígado, com uma taxa de mortalidade de 38,86.
O dado mais preocupante é que mesmo sendo o mais mortal, o câncer não apresenta uma alta taxa de internação (211), o que indica uma ação mais rápida.
Segundo a Semusa, em Anápolis, “todos os pacientes com exames prévios e encaminhamento médico para oncologia devem procurar o Ambulatorial Municipal de Oncologia para iniciarem a triagem oncológica, avaliação especializada e tratamento”.
