O que os anapolinos devem fazer para se prevenir com a chegada da Varíola dos Macacos

Especialista explica como se dá a transmissão do vírus causador da doença e medidas necessárias para evitá-lo

Isabella Valverde Isabella Valverde -
O que os anapolinos devem fazer para se prevenir com a chegada da Varíola dos Macacos
Goiás está em nível crítico em relação a varíola dos macacos. (Foto: Reprodução)

Com a confirmação do primeiro caso de Varíola dos Macacos em Anápolis, assim como os outros seis suspeitos, os anapolinos devem agora redobrar os cuidados pessoais e se prevenir da doença.

Transmitida pelo vírus monkeypox, a enfermidade já foi confirmada em centenas pacientes em Goiás.

Dentre os principais sintomas se destacam a febre, dores de cabeça, dor nas costas, dores musculares, calafrios, exaustão e gânglios inchados.

A médica infectologista Joana D´arc explica que a transmissão do vírus causador da doença ocorre por meio do contato com um infectado.

“A Varíola dos Macacos pode ser transmitida de diversas formas. A via de transmissão é pelo contato, ou seja, o contato com as feridas, beijos, contato íntimo e próximo com as pessoas infectadas, assim como a transmissão por gotículas de saliva e partilha de objetos pessoais”, apontou.

A especialista enfatiza que o próprio meio pelo qual a doença de propaga diz muito a respeito das medidas que devem ser tomadas como forma de prevenção.

“A gente enfatiza, que a via de transmissão nos mostra como devemos nos prevenir. Então, a principal forma de prevenção é justamente evitar certas aglomerações, se tiver notícias, ou contato com alguém que teve a infecção ou possui alguns dos sintomas, deve-se realizar o autoisolamento ou buscar pelos serviços de saúde”, explicou.

“É muito importante realizar o monitoramento dos casos, para poder evitar a cadeia de transmissão”, completou.

Diante do alto número de pessoas que acreditam erroneamente que a doença é transmitida apenas entre pessoas homossexuais, a infectologista desmistificou essa crença.

“A gente tem que lembrar que como a via de transmissão é o contato, todos nós estamos vulneráveis. Então, o principal agora é a gente conhecer um pouco mais sobre a doença para tentar se proteger. Sem estigma, sem discriminação, mas acolhendo todas as pessoas”, finalizou.

Isabella Valverde

Isabella Valverde

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás, com passagens por veículos como a TV Anhanguera, afiliada da TV Globo no estado. É editora do Portal 6 e especialista em SEO e mídias sociais, atuando na integração entre jornalismo de qualidade e estratégias digitais para ampliar o alcance e o engajamento das notícias.

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