Setor produtivo comemora saída da Enel e chegada da Equatorial: ‘pior que está, não fica´

Líderes das indústrias acreditam que a Equatorial, que assume a distribuição de energia do estado nos próximos meses, trará melhorias

Emilly Viana Emilly Viana -
Setor produtivo comemora saída da Enel e chegada da Equatorial: ‘pior que está, não fica´
Imagem aérea do polo Industrial de Aparecida de Goiânia. (Foto: Divulgação/Aparecida de Goiânia)

Representantes do setor produtivo veem com bons olhos a venda da Enel para a Equatorial Energia. Mesmo com a variação no serviço prestado pela empresa, a expectativa é de melhoria da qualidade da rede de energia elétrica em Goiás.

Presidente da Associação Comercial, Industrial e Empresarial da Região Leste de Aparecida de Goiânia (Acirlag), o empresário Maione Padeiro comemora a mudança. “A Enel trouxe muito dessabor ao setor produtivo, com energia cara e muitas indústrias tendo que recorrer a geradores para operar. Acredito que pior que está não fica”, afirma.

Por outro lado, a Equatorial tem oscilado bastante quando o assunto é a qualidade da prestação de serviço. No ranking melhores distribuidoras do país, feito pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a empresa aparece em segundo lugar no Pará. Porém, no Maranhão, o grupo ocupa o 28ª colocação – ficando atrás da Enel.

Ainda assim, assegura o presidente da Acirlag, os empresários estão ‘esperançosos’. “Com a nova empresa, esperamos ao menos ter a oportunidade de pontuar as dificuldades e criar um canal de comunicação, diferentemente do que aconteceu com a Enel. A mudança é vista com bons olhos na nossa região”, relata.

No Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA), a perspectiva é a mesma. “A Enel não vinha cumprindo as metas estabelecidas, então a perspectiva de mudança trouxe sim um certo conforto, pois tendem a trazer melhorias”, avalia o presidente da Associação das Empresas do DAIA (Assedaia), Amaury Esberard.

Hoje, os principais problemas no abastecimento do distrito estão relacionadas aos prazos de instalação, no caso de novas empresas, e ao aumento de carga para aquelas em expansão de atividades. “Quanto ao quesito instabilidade, houveram nesses últimos meses uma melhoria no serviço”, acrescenta.

Emilly Viana

Emilly Viana

Jornalista formada na Universidade Federal de Goiás. Escreveu para o Portal 6 até fevereiro de 2023.

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