Escândalo sexual faz igreja evangélica tomar polêmica decisão contra pastora
Tudo começou com vazamentos de áudios comprometedores, em que a religiosa supostamente faz elogios à performance do amante
A pastora e cantora gospel Léia Miranda, da Igreja Deus É Amor, está proibida de frequentar a instituição por cinco anos. A medida ocorre após áudios vazados no Whataspp em que a missionária faz diversos elogios à performance sexual de um homem com quem se relacionou.
Léia é filha do fundador da igreja, David Miranda, que morreu em 2015, e de Ereni Miranda, que preside a diretoria desta que é uma das igrejas mais tradicionais e rígidas do país. A instituição proíbe, por exemplo, que mulheres frequentem a praia ou usem maquiagem e calça jeans.
Em setembro, uma decisão que retira a pastora de funções administrativas e ministeriais já havia sido publicada pela administração da Deus é Amor. No comunicado, a Igreja dizia que o afastamento ocorreria “até que se apurem as graves acusações envolvendo sua conduta e comportamento”.
Nesta semana, porém, Léia anunciou que o desligamento se dará por cinco anos. A informação foi confirmada pelo jornal Folha de São Paulo.
A missionária “nega veementemente” o conteúdo dos áudios e diz que se trata de material fraudulento. Ela diz, inclusive, que já registrou um boletim de ocorrência por calúnia e difamação.
Relembre o caso
Uma troca de áudios que é atribuída à missionária e um homem casado circula nas redes sociais desde o mês passado. A voz da mulher faz referência a uma relação sexual com um fiel e elogia a genitália do homem.
Na gravação, ela diz que adorou o encontro. Em resposta, o homem corresponde os elogios.