Goiás registra primeira morte da BQ 1.1, subvariante da Ômicron

Paciente tinha 38 anos, era hipertenso e estava com esquema vacinal incompleto

Karina Ribeiro Karina Ribeiro -
Goiás registra primeira morte da BQ 1.1, subvariante da Ômicron
Imagem mostra técnico fazendo análise de amostragem. (Foto: Divulgação/Aparecida de Goiânia)

A Secretaria Municipal de Aparecida de Goiânia confirmou a primeira morte pela sublinhagem da  BQ 1.1 da variante Ômicron do vírus SARS Cov-2, causador da Covid-19. O óbito foi registrado no último dia 02.  Conforme a pasta, o paciente do sexo masculino tinha 38 anos, era hipertenso e estava como esquema vacinal incompleto.

A subvariante vem chamando atenção as autoridades em todo o País por conta do aumento recente dos casos da doença no país e foi identificada no município pela primeira vez no início do mês de novembro.

Somente em Aparecida, que possui um programa de sequenciamento genômico, em 2022, 99,7% das amostragens analisadas eram Ômicron – sendo identificadas 30 sublinhagens dessa variante.

“No mundo todo já foram identificadas mais de 300 sublinhagens da Ômicron. Em Aparecida, encontramos 30 delas. Estamos sempre atentos e investigando qualquer alteração em nosso cenário epidemiológico. Esse olhar científico é fundamental para a eficiência das nossas respostas no combate à covid-19”, afirma o secretário de Saúde de Aparecida, Alessandro Magalhães.

O gestor avalia que de modo geral a rede municipal não sofreu impactos com a presença BQ 1.1, mas que a situação segue monitorada de perto: “Não há evidência de que essa subvariante esteja associada a uma maior gravidade da infecção, apesar da alta transmissibilidade. Nossa estratégia permanece aquela indicada pela OMS: testar, monitorar, cuidar e, principalmente, vacinar”.

Óbito

De acordo com a superintendente de Vigilância de Saúde de Aparecida de Goiânia, Daniela Ribeiro, no dia 23 de novembro a pasta foi notificada sobre um óbito ocorrido em domicílio, com diagnóstico positivo para Covid-19.

Segundo as investigações, um dia antes, o paciente sentiu dor torácica leve, que intensificou durante o período noturno. “Na madrugada do dia 23 ele apresentou quadro de dispnéia intensa e progressiva, seguida de irresponsividade. O SAMU foi acionado para atendimento do paciente, mas infelizmente ele não resistiu”, detalha.

 

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