O que já se sabe sobre a dramática morte de psicóloga durante exame em clínica de Goiânia

”Vi minha filha morrer”, relata mãe da vítima, que acusa a equipe médica de falta de preparo durante o socorro

Pedro Hara Pedro Hara -
A psicóloga Bruna Nunes, que morreu na última quarta-feira (21) após fazer um exame em Goiânia. (Foto: Reprodução / Instagram)

Na última quinta-feira (21), a psicóloga Bruna Nunes de Faria, de 27 anos, morreu após passar mal durante um exame de ressonância magnética, em uma clínica de Goiânia.

Desde então a história da dramática morte vem ganhando vários desdobramentos e novos relatos estão vindos à tona.

De acordo com Jane Alves, mãe de Bruna, o motivo do exame era para descobrir a causa de dois AVCs esquêmicos que a filha teve há 45 dias.

“Ela não teve sequelas, mas os neurologistas que consultamos nos indicaram consulta em cardiologista para entender o que estava causando o problema. Foi quando passaram uma bateria de exames, sendo que este era o último a ser feito”, explicou Jane.

A morte ocorreu após Bruna realizar um exame com contraste. A suspeita é de que ela tenha sido vítima de um choque anafilático assim que teve o item injetado no organismo

”Vi minha filha morrer”, lembrou a mãe da vítima, que acusa a equipe médica de falta de preparo durante o socorro.

A real causa da morte só será descoberta após a autópsia realizada pelo Instituto Médico Legal (IML) da capital. Ela foi enterrada em Bonfinópolis, cidade onde nasceu, na quinta-feira (22).

Em nota, o Centro de Diagnóstico por Imagem (CDI) Unidade II, no Setor Marista, informou que “segue à disposição para prestar toda a assistência necessária”.

O CDI também garante que segue todos os procedimentos de segurança nos exames que realiza.

“Reforçamos que em nossos exames são adotados elevados padrões de segurança, com acreditação em grau máximo e procedimentos certificados pelas autoridades do setor”.

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