Incêndio em carro que matou cabeleireira e outros três em Goiás foi criminoso, diz polícia

Dado os danos, cadáveres passaram por exame de DNA forense para identificar todas as vítimas

Da Redação Da Redação -
Incêndio em carro que matou cabeleireira e outros três em Goiás foi criminoso, diz polícia
Veículo foi encontrado totalmente carbonizado e sem indícios de ter se envolvido em acidente. (Foto: Divulgação/ Polícia Militar)

O incêndio que queimou por completo um veículo e deixou quatro vítimas totalmente carbonizadas na última sexta-feira (13), na zona rural de Cristalina, município localizado no Leste de Goiás, é confirmado pela polícia como criminoso. A investigação já descartou que as chamas tenham se iniciado por um acidente.

Ao Portal 6, o delegado responsável pelo caso, Cassius Zamó, disse que agora a Polícia Civil trabalha para descobrir autoria e motivação.

“Que foi crime a gente tem plena certeza, porém a autoria ainda é duvidosa”, afirmou.

O delegado também afirmou que, dadas as condições em que as vítimas foram encontradas, não há qualquer pista a respeito das identidades.

“A investigação ainda está em andamento. A identificação delas [das vítimas] está a cargo da Polícia Técnico Científica e será submetida a DNA forense para poder saber quem são realmente as vítimas porque os corpos ficaram totalmente deteriorados”, apontou.

Segundo o G1, o carro foi identificado pela própria filha como sendo propriedade da empresária de Brasília, Elizamar Silva, de 39 anos. Desde quinta-feira (12), ela e três filhos estão desaparecidos.

A família aguarda agora o resultado do exame de DNA forense para confirmar se os corpos realmente são da dona de um salão de beleza e dos gêmeos Rafael e Rafaela, de 06 anos, e Gabriel, de 07 anos, que também estavam desaparecidos junto com a mãe.

Nas redes sociais, a filha mais velha de Elizamar relatou o desaparecimento da mãe e dos irmãos, alegando que os familiares haviam sumido desde o momento em que o marido da empresária solicitou que ela o buscasse em um condomínio localizado em uma região administrativa do Distrito Federal (DF).

Diante do sumiço, um dos filhos decidiu registrar um boletim de ocorrência na 33ª Delegacia de Polícia, em Santa Maria e agora, aguardam apreensivos pelo resultado do laudo do IML.

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