Entenda como foi feito o DNA que confirmou que os corpos carbonizados eram de família do DF

Realizados pela Polícia Científica de Goiás, laudos foram liberados e estão à disposição das investigações

Pedro Hara Pedro Hara -
Elizamar e os três filhos. (Foto: Reprodução)
Elizamar e os três filhos. (Foto: Reprodução)

Nesta quinta-feira (19) começaram a sair os resultados dos exames de DNA dos corpos das vítimas da chacina em Cristalina, no Entorno do Distrito Federal (DF), no dia 13 de janeiro.

Os primeiros identificados são Elizamar da Silva, de 39 anos, e os três filhos da cabeleireira: os gêmeos Rafael e Rafaela, de 06, e Gabriel da Silva, 07.

O exame de DNA foi feito pela Polícia Científica de Goiás e passou por algumas etapas até a confirmação das identidades.

No Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia, os corpos foram necropsiados com a coleta dos materiais genéticos das vítimas.

Devido ao estado de carbonização, os elementos coletados precisaram ser encaminhados para a Seção de Antropologia Forense e Odontologia Legal (SAFOL) da Polícia Científica.

Posteriormente, o material teve como destino o Laboratório de Biologia e DNA Forense (LBDF) para a comparação dos perfis genéticos dos familiares com os das vítimas.

Este procedimento permitiu a identificação de Elizamar e da filha Rafaela. No entanto, ainda faltava a confirmação dos corpos dos irmãos Rafael e Gabriel.

A identificação foi dificultada pelo fato de ambos serem do sexo masculino e filhos dos mesmos pais. Para solucionar o impasse, houve a necessidade de uma análise do desenvolvimentos dos dentes dos corpos para definir quem era o mais velho e o mais novo.

Segundo a Polícia Científica, a informação antropológica, juntamente com o exame de DNA, permitiu a diferenciação das crianças e a finalização dos exames de identificação.

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