Justiça suspende lei que proibia visita íntima nas unidades prisionais de Goiás

Para desembargador também fundamentou decisão no fato da lei poder causar instabilidade nos presídios

Karina Ribeiro Karina Ribeiro -
Justiça suspende lei que proibia visita íntima nas unidades prisionais de Goiás
Fachada da CPP, em Aparecida de Goiânia. (Foto: DGAP)

O Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Goiás, por unanimidade, concedeu medida cautelar para suspender a eficácia da lei estadual que proibia visita íntima nas unidades prisionais de Goiás.

A decisão ocorreu na tarde desta quarta-feira (22) e foi proferida em ação Direta de Inconstitucionalidade proposta pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO).

O Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Goiás, por unanimidade, concedeu medida cautelar para suspender a eficácia da lei estadual que proibia visita íntima nas unidades prisionais de Goiás.

A decisão ocorreu na tarde desta quarta-feira (22) e foi proferida em ação Direta de Inconstitucionalidade proposta pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO). Dessa forma, os efeitos da lei ficam suspensos até o julgamento do mérito da ação.

A lei foi dada como polêmica e inconstitucional desde quando aprovada, no dia 17 de janeiro deste ano.

Tanto para a OAB-GO quanto Defensoria Pública afirmaram que o documento fere o princípio da dignidade humana, além de criar penalidade não prevista na Constituição Federal.

O desembargador José Paganucci fundamentou também sua decisão no fato de que “a lei poderia criar um cenário de instabilidade nos presídios goianos, fora os prejuízos nas relações familiares dos cautelados”.

Você tem WhatsApp ou Telegram? É só entrar em um dos grupos do Portal 6 para receber, em primeira mão, nossas principais notícias e reportagens. Basta clicar aqui e escolher.

PublicidadePublicidade