Estudante de medicina da UFG que associou gays à pedofilia pode pegar até 5 anos de prisão

Além da Polícia Civil, instituição também se posicionou e disse que "já está trabalhando para os devidos encaminhamentos e providências"

Pedro Hara Pedro Hara -
Estudante de medicina da UFG que associou gays à pedofilia pode pegar até 5 anos de prisão
Postagem foi compartilhada nas redes sociais. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Após postagem nas redes sociais que associou gays à pedofilia, um estudante do quarto ano de medicina da Universidade Federal de Goiás (UFG), pode pegar até 5 anos de prisão.

Ele está sendo investigado pela Polícia Civil (PC) por racismo social, na modalidade de homofobia. Entre os termos utilizados estão “movimento gayzista”.

Ao G1, o estudante informou que não possui conhecimento da investigação contra ele e não irá se posicionar no momento.

Em nota, a UFG informou que “já está trabalhando para os devidos encaminhamentos e providências”.

A instituição também repudiou “toda forma de mensagens e ações de teor homofóbico, transfóbico, racista, misógino, de assédio moral, sexual ou quaisquer outros constrangimentos à dignidade humana”.

O repúdio foi apoiado pela Faculdade de Medicina da UFG. A coordenação destacou que “defende o ambiente universitário como um lugar plural de proteção de direitos fundamentais, que luta contra visões de mundo que atentem contra a dignidade das pessoas”.

Leia a nota da UFG na íntegra

Acerca de postagens depreciativas sobre o movimento LGTBQIAP+ divulgadas em uma rede social e atribuídas a um membro da comunidade acadêmica, a Universidade Federal de Goiás (UFG) informa que foram recebidas denúncias protocoladas via Plataforma Fala.Br. A equipe da Ouvidoria da UFG já está trabalhando para os devidos encaminhamentos e providências.

A UFG reitera que repudia toda forma de mensagens e ações de teor homofóbico, transfóbico, racista, misógino, de assédio moral, sexual ou quaisquer outros constrangimentos à dignidade humana.

Leia a nota da Faculdade de medicina da UFG na íntegra

A Faculdade de Medicina da UFG, desde a sua fundação, tem sido importante para a formação de profissionais de excelência e contribuído para a formação de pessoas éticas e conscientes. Com esse propósito, a Coordenação do Curso de Medicina da UFG vem a público dizer que repudia, com veemência, qualquer forma de discriminação e discursos de ódio, preconceito e violência ou atos que firam os princípios da diversidade e da representatividade no âmbito da Instituição e na sociedade em geral.

Em razão de publicação de declarações de cunho homofóbico emitidas por membro de nossa comunidade discente em redes sociais torna-se premente reforçar nosso posicionamento como uma Instituição que não compactua com tais discursos e posições.

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