Mãe relata a dor de ver a filha bebê morrendo em seus braços na UPA Pediátrica de Anápolis

Criança, de 05 meses, lutava contra Epidermólise Bolhosa, uma doença rara e dolorosa que causa bolhas na pele

Isabella Valverde Isabella Valverde -
Mãe relata a dor de ver a filha bebê morrendo em seus braços na UPA Pediátrica de Anápolis
Em luto, mãe da bebê lamentou a perda da filha. (Foto: Reprodução)

Durante a manhã deste sábado (15), Renata da Silva Bezerra, de 25 anos, viveu momentos desesperadores após ver a filhinha, de apenas 05 meses de vida, morrer nos braços dela na UPA Pediátrica de Anápolis.

Um vídeo foi registrado na porta da unidade, onde bastante abalada com a perda, a mãe relata que chegou a acionar a polícia para que atendessem a pequena nesta sexta-feira (14).

“Eu liguei para a polícia, para a polícia obrigar o médico a atender, a polícia falou que não podia fazer nada. Aí meu Deus, deixaram a minha filha morrer na minha mão. Eu sabia que a minha filha estava mal”, lamentou Renata.

Desde que nasceu a pequena lutava contra Epidermólise Bolhosa, uma doença rara e dolorosa que causa bolhas na pele.

Desesperada e preocupada com a saúde da filha, somente um dia após ter sido atendida e liberada, a mãe retornou para a UPA Pediátrica neste sábado (15) com a bebê já em estado grave, desfalecendo nos braços dela. A equipe médica tentou reanimar a garotinha, mas foi possível apenas constatar o óbito.

Diante dos fatos, Renata permaneceu na porta da unidade pedindo por Justiça, sentindo dor pela perda e acreditando que a morte ocorreu por conta de negligência do médico que a atendeu no dia anterior.

Como os familiares estavam exaltados, funcionários do local acionaram a Polícia Militar (PM) para prevenir que algo acontecesse, informando que a criança morreu de causas naturais.

A família já está em contato com uma advogada e pretende agora acionar a Justiça.

Ao Portal 6, a UPA Pediátrica informou que “a criança foi levada na manhã de ontem com queixas de febre e vômitos. Foram feitos exames que não constataram alteração. Ela foi medicada para os sintomas e liberada”.

“Retornou por volta de 19h e foi acolhida novamente. Novos exames foram feitos. Apresentou um rebaixamento de nível de consciência e algumas alterações. Em seguida teve uma parada cardiorespiratória e tentaram reanimá-la por cerca de uma hora mas, infelizmente, sem sucesso. As causas do óbito vão continuar sendo investigadas”, completou.

 

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