Número de mortes por gripe dobrou nas últimas 24 horas em Goiás; saiba perfis

Segundo a SES, 95% dos leitos da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) adulto já estão ocupados

Maria Luiza Valeriano Maria Luiza Valeriano -
Número de mortes por gripe dobrou nas últimas 24 horas em Goiás; saiba perfis
Vacinação contra a Influenza (gripe). (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

Os números de mortes pela Influenza crescem rapidamente em Goiás. Até a última terça-feira (18), eram cinco vítimas, sendo que nesta quarta-feira (19), a Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou mais cinco.

Além da rapidez dos registros fatais, o que vem causando preocupação é a idade das vítimas. Isso porque os quatro óbitos iniciais eram de pessoas abaixo de 20 anos. O primeiro caso foi de um bebê de cinco meses de vida, natural de Goiânia.

A segunda vítima foi um adolescente, também da capital, de 15 anos, e a terceira foi um jovem de 20 anos, morador de Senador Canedo. Já o quarto óbito foi um bebê com menos de dois anos, cujo gênero não foi revelado, mas que é residente de Formosa.

A mudança no padrão ocorreu a partir da quinta vítima, uma mulher de 40 a 49 anos, moradora de Iporá. Sem especificar as origens – os demais são uma criança abaixo de dois anos, dois adolescentes, mais três adultos acima de 40 anos de idade.

De acordo com a SES, das 10 mortes confirmadas e um caso em análise, cinco foram provenientes da linhagem Victoria, ou Influenza B. As outras quatro vítimas foram foram infectadas com a H1N1, ou Influenza A.

O cenário se mostra preocupante principalmente por conta da baixa cobertura vacinal no estado. Somente cerca de 155 mil pessoas se vacinaram, o que representa 7,47% do público-alvo.

Vale destacar que o grupo prioritário contempla professores, trabalhadores da saúde, crianças e idosos, entre outros.

Leitos

Além disso, os leitos nos hospitais goianos se mostram próximos à ocupação máxima. Segundo a SES, 95% dos leitos da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) adulto já possuem ocupantes.

A realidade é ainda mais motivo de alerta na UTI neonatal, com ocupação de 98%. Já a UTI pediátrica apresenta 85%.

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