Ficantes dividem opiniões sobre o que fazer no Dia dos Namorados em Goiás

Na data especial, apenas 4% daqueles em relacionamentos sem títulos planejam presentear o parceiro

Maria Luiza Valeriano Maria Luiza Valeriano -
Ficantes dividem opiniões sobre o que fazer no Dia dos Namorados em Goiás
(Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

No dia mais romântico do ano, 700 mil goianienses pretendem presentear os parceiros. No entanto, os casados são os que mais pensam em comemorar o Dia dos Namorados, representando 58%, seguidos pelos namorados, com 32%, e os ficantes, que correspondem a 4%.

O levantamento feito pela Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Goiânia aponta para uma tendência entre aqueles que estão se relacionando, mas não assumiram o compromisso. Diante da falta do título oficial, a confusão sobre o que fazer na data especial divide opiniões.

Ao Portal 6, Marcela, de 23 anos, manifestou sentir uma certa pressão em torno do Dia dos Namorados. A designer gráfico se relaciona com André, um contador de 26 anos, morador de Trindade.

O casal, cujos nomes são fictícios para preservar a intimidade, se conheceu há dois meses por meio de um aplicativo de relacionamentos. “Eu tenho dedo podre, então uma amiga fez uma conta para mim e escolheu uns homens”, relembra.

Desde então, os dois desenvolveram um relacionamento casual, em que se veem todo final de semana em encontros em bares e restaurantes na capital e estão prestes a conhecerem a família e amigos do outro.

No entanto, Marcela não falou sobre a data, já que, para ela, a relação é recente. “Eu nunca tive um Dia dos Namorados bom. Sempre namorei homens que não faziam o mínimo, então fico triste no dia.”

Diante disso, Marcela afirmou que se sentiria aliviada se o parceiro não falasse sobre a comemoração e, se fosse assunto, se sentiria pressionada a namorar.

Já Laís, de 29 anos, embora também sinta desconforto em relação à data, planeja viagem com o Bruno, de 28 anos, com quem se relaciona há um ano. A modelo explicou que estará fora do Brasil em viagem à trabalho, motivo que teria adiado a comemoração do casal.

“Mesmo não tendo sido pedida em namoro, nos tratamos como se fôssemos. Tem ciúmes como se fosse namoro, tem cobranças…”. Ainda assim, para a modelo, celebrar o Dia dos Namorados confere um peso para relações sem título.

“Se a data não significasse nada, qual seria o sentido de comemorar? Eu acho que você não comemora uma data como essa com alguém que você não tem expectativa de um relacionamento”.

Maria Luiza Valeriano

Maria Luiza Valeriano

Jornalista formada pela Universidade Federal de Goiás. É repórter do Portal 6 desde fevereiro de 2023.

Você tem WhatsApp ou Telegram? É só entrar em um dos grupos do Portal 6 para receber, em primeira mão, nossas principais notícias e reportagens. Basta clicar aqui e escolher.

Publicidade