Conheça a dentista de Anápolis que comanda equipe do SUS referência nacional em reconstruir sorrisos

Em entrevista ao Portal 6, a profissional ressaltou que o maior trunfo é realizar um trabalho de qualidade e gratuito

Caio Henrique Caio Henrique -
Conheça a dentista de Anápolis que comanda equipe do SUS referência nacional em reconstruir sorrisos
(Em pé e a primeira da direita para esquerda) Erika Maurienn, é natural de Anápolis e, hoje, coordena uma equipe referência em Brasília (Foto: Arquivo Pessoal)

Recentemente, os serviços de odontologia prestados no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), em Brasília, ganharam bastante reconhecimento e repercussão.

Isso porque, pelos últimos quatro anos, a unidade vem sendo referência dentro da saúde pública, especialmente pela realização da cirurgia bucomaxilofacial, procedimento feito em áreas que envolvem a boca, o maxilar, o pescoço e o nariz, buscando promover uma melhor qualidade de vida para o paciente.

Esse tipo de serviço é complexo e costuma ser ofertado apenas em unidades particulares e, ainda assim, muitas vezes de forma “incompleta”, com a necessidade de consultar com diferentes especialistas e em várias etapas.

Parte do sucesso do setor odontológico do HRSM passa pelas mãos, literalmente, de Erika Maurienn, dentista anapolina que chefia a área.

Em entrevista ao Portal 6, ela destacou que o serviço de deformidades na face é essencial não só para uma melhoria de saúde do paciente, mas também como uma forma de aumentar muito a autoestima.

“Essas deformidades trazem um problema esquelético dentário, onde os arcos não se encontram, acarretando em uma face com a mandíbula muito para frente ou para trás, por exemplo. Isso vai refletir na oclusão, função mastigatória, fonação, deglutição, autoestima, reconhecimento de si próprio e várias outras questões psicológicas”, explicou.

Para Erika, o diferencial da equipe está na organização, planejamento e, principalmente no tratamento humanizado dos pacientes.

“Tudo aqui é construído a partir do paciente e para o paciente. O tratamento dura, em média, dois anos, preparando o caso até a cirurgia. Ao todo, são três ou quatro anos de acompanhamento, onde é dado todo o suporte de uma equipe multifuncional”, contou.

Por fim, a especialista disse ser grata por poder representar Anápolis em meio ao trabalho tão importante realizado no HRSM.

“É uma honra sermos referência no nosso trabalho, que fazemos com todo o carinho e sempre com um grande objetivo em mente: oferecer o melhor  atendimento para o paciente do SUS”, concluiu.

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