Assassinato de amigos em Anápolis completa 6 anos e mistério só aumentou

Caso gerou grande comoção na época e segue sendo um fardo emocional para parentes e amigos, que ainda esperam a elucidação do crime

Da Redação Da Redação -
Assassinato de amigos em Anápolis completa 6 anos e mistério só aumentou
Mais de seis anos se passaram desde as mortes de Rodrigo, Filipy e Leandro (Foto: Edição/ Reprodução TV Anhanguera)

Em fevereiro de 2017, a sociedade anapolina ficou horrorizada com um violento crime que tirou a vida de três amigos na cidade.

Agora, 06 anos depois, familiares e colegas das vítimas seguem aguardando o desfecho dessa história, que continua marcada por um ponto de interrogação quanto à autoria e motivação do assassinato.

À época, Leandro Silva Vicente, de 37 anos, Filipy Henrique Nunes, de 29, e Rodrigo Santana Ferreira, de 28, haviam combinado de se encontrar na casa de Filipy para, de lá, irem juntos a uma festa.

Entretanto, nenhum chegou ao evento, porque foram cruelmente assassinados momentos antes. Os corpos demoraram a ser encontrados e, quando isso aconteceu, a sociedade anapolina ficou chocada pela forma macabra com que eles foram mortos.

Cada cadáver foi deixado em locais distintos e isolados da cidade, com várias perfurações de bala.

O corpo de Rodrigo foi encontrado no dia 04 de fevereiro, em uma rua do Jardim Suíço. No dia seguinte, Filipy foi achado em uma estrada de chão do Vivian Parque e Leandro foi localizado na data em sequência, em um terreno do Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA).

Nas redes sociais, familiares e amigos lamentaram a morte dos três.

“Saibam que vocês deixaram muitas histórias, sorrisos e lembranças boas, que vão sempre ficar guardados em nossos corações!”, escreveu uma internauta em publicação feita após as operações.

Texto feito por uma amiga dos assassinados. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Corpos encontrados, mas crime segue sem solução

Em entrevista ao Portal 6, o delegado responsável pelo caso, Wlisses Valentim, do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH), garante que o caso não foi para gaveta. As investigações seguem em aberto e sem definição de autoria.

Segundo ele, a Polícia Civil (PC) trabalha com a possibilidade das mortes terem sido encomendadas por um grupo criminoso, que queria se vingar. Isso porque foi descoberto que uma das vítimas tinha ligações com o tráfico de drogas.

Ainda assim, nenhum deles possuía antecedentes criminais relacionados a essa atividade criminosa.

Esse detalhe aumenta ainda mais o mistério que permeia o crime, assim como a angústia dos familiares que não querem mais dúvidas e sim respostas.

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