“Ela abre o olho, mas não reconhece nada”, diz irmã de jovem atropelada em faixa pedestre de Goiânia

Clara, que sonhava em ser pedagoga, sofreu convulsões e apresentou diversas lesões ao ser levada para hospital

Davi Galvão Davi Galvão -
“Ela abre o olho, mas não reconhece nada”, diz irmã de jovem atropelada em faixa pedestre de Goiânia
Clara Mello Costa, de apenas 23 anos, está em coma após ser vítima de um atropelamento brutal, em Goiânia. (Foto: Reprodução)

Já faz um mês que a jovem Clara Mello Costa, de apenas 23 anos, está em coma após ser vítima de um atropelamento brutal, em Goiânia.

O acidente, que ocorreu no dia 1º de agosto, mudou para sempre a vida da estudante, que estava prestes a se formar em pedagogia.

Na ocasião, enquanto atravessava a faixa de pedestres na Avenida Feira de Santana, foi atingida em por um Ford Fiesta, que não respeitou a sinalização. Testemunhas afirmam que a condutora estaria utilizando o celular.

Inicialmente, a estudante recebeu os primeiros cuidados no Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO), mas foi transferida no mesmo dia para o Instituto Ortopédico de Goiânia (IOG).

Irmã da vítima e médica, Mariana de Mello conversou com o Portal 6 e contou mais sobre o estado de saúde de Clara.

“Ela passou três semanas convulsionando muito, com várias crises. Foi bem difícil. Agora as convulsões pararam, mas ela segue inconsciente”, explicou.

Apesar de continuar estável, o tratamento à frente não é fácil. Em decorrência da batida, a estudante sofreu um traumatismo craniano grave, o que provocou lesões em várias localidades no cérebro. Além disso, fraturou a clavícula e duas partes da coluna.

Com muito pesar, Mariana comenta que a irmã, embora não esteja mais entubada, e às vezes consiga abrir os olhos, não apresenta qualquer reação com o ambiente e com as pessoas em volta.

“Ela abre os olhos, mas não reconhece nada. É bastante difícil ver alguém que você ama assim”, admitiu.

Porém, a familiar contou que ainda tem esperanças e fé de que Clara poderá se recuperar e continuar atrás dos sonhos que uma vez teve.

Com relação à condutora, Mariana afirmou que espera que a justiça seja feita e ela seja responsabilizada pelo risco que assumiu. No momento, a família segue no aguardo do inquérito policial ser finalizado.

“Não é justo ela continuar solta. Por uma irresponsabilidade dela, uma coisa de momento, a vida da minha irmã ser colocada em risco desse jeito”, desabafou.

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