MP deverá acionar Saneago para garantir manutenção de 7 mil calçadas avariadas em Anápolis

Promotor explicou ao Portal 6 quais serão os próximos passos e situação também é acompanhada de perto pela ARM

Davi Galvão Davi Galvão -
MP deverá acionar Saneago para garantir manutenção de 7 mil calçadas avariadas em Anápolis
Calçada na Rua Joaquim da Cunha, no bairro Maracanã. (Foto: ARM)

O Ministério Público (MP) deverá acionar a Saneago para que a empresa dê um parecer a respeito das equipes, cronogramas e investimentos para manutenção das calçadas em Anápolis.

A informação foi confirmada ao Portal 6 na sexta-feira (29) pelo promotor Paulo Martorini, responsável pela 5ª Promotoria de Justiça, que garantiu estar ciente da situação alarmante enfrentada pelos moradores da cidade atualmente.

Ele destacou que o primeiro passo será entender em que pé está o processo de recuperação dessas vias públicas, que estão, em sua maioria, destruídas, e que acabam dificultando a locomoção da população, especialmente de pessoas que usam cadeiras de rodas ou carrinhos de bebê.

“Estamos preparando uma série de questionamentos para a Saneago, acerca da empresa responsável por esse serviço de manutenção, o número de equipes e cronogramas de obras. Assim que receberem, eles terão um prazo de 20 dias para enviarem uma resposta”, afirmou o promotor.

“Depois desse tempo, a gente vai avaliar os próximos passos a serem tomados, seja através de um inquérito civil, ação judicial ou outras medidas cabíveis”, garantiu.

Estado da calçada na Rua NJ 4, bairro Novo Jundiaí. (Foto: ARM)

O caso chegou ao conhecimento do MP através da Agência Reguladora do Município (ARM), que estima que Anápolis tenham cerca de 7.000 calçadas com avarias consideráveis.

O presidente da ARM, Robson Torres, reiterou que realiza a fiscalização do trabalho da Saneago, mas que a falta de diálogo com a empresa de distribuição de água dificulta o processo.

“Estamos andando nas ruas e anotando buracos nas vias públicas e nas calçadas e conferindo os prazos de execução do tapa buracos, sendo que o correto seria a Saneago nos encaminhar o relatório  para diferenciarmos o que é déficit e o que é serviço diário de intervenção. Mas a falta de informações por parte da Saneago é inadmissível e inaceitável”, disse.

Calçada destruída na Rua NJ 4, bairro Novo Jundiaí (Foto: ARM)

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