Família realiza vaquinha para custear traslado do corpo de artista circense que morreu durante treinamento

Tassiane Dolenga, de 25 anos, se apresentaria pela primeira vez em Senador Canedo nesta sexta-feira (10)

Maria Luiza Valeriano Maria Luiza Valeriano -
Família realiza vaquinha para custear traslado do corpo de artista circense que morreu durante treinamento
Tassiane Dolenga deixa filho de 4 anos (Foto: Acervo Pessoal)

“Seria o primeiro circo dela”. Essa foi a afirmação do irmão de Tassiane Dolenga, que perdeu a vida em um acidente enquanto treinava para se apresentar em Senador Canedo, nesta terça-feira (07).

Agora, a família organiza uma vaquinha para arrecadar os recursos necessários para o traslado e preparação do corpo da motociclista, natural de Curitiba (PR).

Em entrevista ao Portal 6, o irmão Flávio Dolenga, contou que Tassi (como era carinhosamente apelidada pela família e amigos) era uma pessoa animada, alegre e amada. “Podia contar com ela para tudo, era uma super mãe”, explicou. A jovem, de 25 anos, deixa um filho, de 04 anos.

Diante da fatalidade, a família pede ajuda para custear o processo funerário, incluindo o transporte para a cidade natal e a preparação do corpo, com meta de R$ 30 mil. Para contribuir, basta acessar a plataforma da Vakinha.

Para incentivar doações, os familiares irão sortear a moto da paranaense, de modelo CRF 450.

Já motorista credenciada e experiente, Tassiane se apresentaria pela primeira vez nesta sexta-feira (10) com o Circo Rocco. Porém, durante um treinamento de salto de moto entre duas rampas do lado de fora do circo, ela fez uma manobra errada e se acidentou.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) chegou a ser acionado e a caminhou a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na cidade, mas a artista não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.

Em nota, o circo afirmou estar à disposição das autoridades para colaborar com as investigações, mas não especificou se irá continuar com as apresentações.

“Isso faz parte do esporte. Não existe piloto que nunca se envolveu em acidente. Infelizmente é um risco, que todos sabemos que corremos”, apontou Flávio, também artista circense, que destacou nas redes sociais que nunca mais irá subir em uma moto, em consideração à vida perdida da irmã.

(Foto: Arquivo Pessoal/Flávio Dolenga)

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