A pedido do MP, esquema de rachadinha em gabinete de Hélio Araújo está sendo investigado como “corrupção passiva”
Segundo o ex-servidor que denunciou o esquema, a entrega de parte do salário dos funcionários era uma “recomendação do gabinete”
A prática de rachadinha no gabinete de Hélio Araújo (PL) era tratado como uma espécie de “dízimo” para custear o PL anapolino.
É o que descobriu a Rápidas ao apurar com Ministério Público e Polícia Civil as consequências da denúncia feita por um ex-servidor do gabinete do vereador — que também é segundo suplente do senador Wilder Morais (PL).
O caso está sendo investigado pelo 3º DP de Anápolis como corrupção passiva e tem alto potencial de estrago na Câmara de Anápolis.
Segundo o ex-servidor que denunciou o esquema, a entrega de parte do salário dos funcionários era uma “recomendação do gabinete”.
Estranhamente, após a investigação andar, o detonador da bomba chegou a dizer à Polícia Civil que não tinha mais interesse em levar o caso adiante.
No entanto, a meia volta foi em vão uma vez que o inquérito foi aberto a pedido do Ministério Público de Goiás (MPGO) após diligências do órgão identificar que os fatos relatados são “extremamente graves”.
Por enquanto, a suposta existência de áudios e vídeos que provam a cobrança no gabinete não foram entregues à Polícia Civil. Mas a Rapidas apurou que pelo menos dois radialistas da cidade têm o material em mãos.
Câmara convocará Hélio Araújo e trocar informações com MPGO e Polícia Civil
Corregedor da Câmara de Anápolis, o vereador Jakson Charles (PSB) informou à Rápidas que a denúncia de rachadinha que chegou à Casa de Leis foi enviada sem o nome do vereador envolvido. Também não foram anexados possíveis provas.
Agora, a Corregedoria convocará Hélio Araújo e solicitará ao Ministério Público e ao 3ª DP as informações que foram coletadas para fechar o relatório.
Primeiro suplente do PL pode não querer assumir o cargo
Caso o esquema se confirme e Hélio Araújo seja cassado, o PL terá o direito de pedir a posse do primeiro suplente do partido, o ex-secretário de Cultura Erivelson Borges.
O gestor atualmente mora nos Estados Unidos e já teria dito a correligionários que não tem interesse em voltar para o Brasil.
Ele foi um dos alvos da Operação Limpeza Geral, que cumpriu mandados de busca e apreensão na Prefeitura de Anápolis em setembro de 2022.
O segundo suplente, Rodolfo Valentini, é alguém da confiança de Roberto Naves (Republicanos) e respeitado na classe política anapolina por já ter ocupado vários postos de confiança.
Roberto não tem data para voltar a Anápolis
Em conversa com a Rápidas, o secretário Municipal de Comunicação, Pedro Lacerda, explicou que Roberto Naves ainda não tem data para retornar à Prefeitura de Anápolis.
O motivo seria problemas com as passagens compradas pela companhia aérea.
O governador Ronaldo Caiado (UB) retorna da China com a comitiva que o acompanhou no país oriental nesta quarta-feira (15).
Déficit habitacional de Goiás é revelado por Alexandre Baldy
Durante reunião com deputados na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), o presidente da Agência Goiana de Habitação (Agehab), Alexandre Baldy (PP), revelou que o déficit habitacional de Goiás é de 400 mil famílias.
Declaração foi dada durante audiência de Baldy com a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Casa, onde estava sendo discutida a ampliação do programa Pra Ter Onde Morar – Aluguel Social.
Os motivos para o fim da greve na Educação da Prefeitura de Goiânia
Em assembleia realizada nesta terça-feira (14), os servidores filiados ao Sindicato dos Trabalhadores da Educação em Goiás (Sintego), aceitaram as propostas da Prefeitura de Goiânia e colocaram ponto final a greve dos administrativos que durava mais de um mês na capital.
O Paço garantiu o pagamento da data-base em dezembro e o aumento do auxílio locomoção de R$ 300 para R$ 500
No dia 22 de novembro, haverá uma reunião entre a categoria e a Prefeitura de Goiânia para discutir o novo Plano de Carreira. A proposta final deve ser enviada ao sindicato no dia 13 de dezembro, sendo enviada em seguida à Câmara.
Nota 10
Para equipe responsável pela gestão das redes sociais da Alego e também para setorial de transparência da instituição pelas publicações de licitações em curso naquela Casa de Leis. A medida não é inovadora, mas deveria ser copiada pelos demais poderes legislativos do estado.
Nota Zero
Para o vereador Professor Lincon (Cidadania), de Planaltina de Goiás, no Entorno do Distrito Federal.
Durante uma sessão na Câmara de Vereadores da cidade, Lincon se dirigiu ao colega Carlim Imperador (SD), que é negro, e emitiu sons semelhantes aos gritos de um macaco.
Carlim Imperador se pronunciou pelas redes sociais e disse que ficou “constrangido e ofendido” com o episódio.