Criança que desapareceu após sair da escola não deixou nenhuma pista; buscas continuam
Polícia Civil, que investiga o caso, coletou imagens de câmeras de segurança e segue tentando encontrá-lo
O paradeiro do pequeno Pedro Lucas, de 08 anos, que desapareceu no dia 1º de novembro após sair da escola em que estuda, em Rio Verde – ainda segue sendo uma incógnita para os familiares e para a Polícia Civil (PC), que investiga o caso, devido a ausência de pistas.
A PC chegou a coletar imagens da câmeras de segurança que mostravam o menor conversando com uma menina na porta de uma mercearia, no dia do sumiço. Ela deverá prestar depoimento ainda na quinta-feira (16).
A garota poderá ajudar a desanuviar um caso cheio de nuances. Para se ter ideia, durante as investigações, os policiais receberam uma denúncia de que a criança estaria enterrada às margens de uma estrada rural, na saída de Rio Verde para Montividiu.
Com a informação, uma força-tarefa foi montada e contou com a mobilização de 08 policiais e de cães farejadores – que chegaram a sentir o cheiro do menino na mata. No entanto, apenas ossadas de animais foram encontradas no local.
Em tempo
Pedro Lucas desapareceu no dia 1º de novembro depois de sair da escola em que estuda. De acordo com a PC, a criança foi acompanhada do irmão mais novo, de 06 anos, assistiu as aulas, deixou a unidade e não foi visto desde então.
Quatro dias após o desaparecimento, a mãe do menino registrou um boletim de ocorrência. Em depoimento, ela chegou a mentir para a corporação de que o menor queria ir até a casa da avó, mas afirmou que a declaração era devido ao medo de perder a guarda dos filhos.
A mãe do menino também compareceu a delegacia da PC, na terça-feira (14), para ser ouvida por uma psicóloga, mas não houve avanços no que diz respeito à investigação, conforme afirmou o delegado responsável pelo caso Adelson Candeo à TV Anhanguera.
“Uma psicóloga atendeu a mãe da criança (Pedro Lucas). Ficou várias horas com a mãe e ela demonstrou todos os seus sentimentos, falou das dificuldades que está passando e vivendo. Entretanto, não houve avanços nos termos da investigação”, diz.