Com perna amputada e sem uma parte do pulmão, goiano já escalou o Monte Everest
Conhecido como João Saci, homem já foi diagnosticado com câncer cinco vezes e é um baita exemplo de superação e força de vontade
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João Carlos Rodovalho Costa, de 40 anos, recebeu a notícia desesperadora de que tinha câncer cinco vezes. No entanto, ele não permitiu que o diagnóstico fosse o fim da vida, mas sim um renascimento. Hoje, ele carrega o apelido de João Saci, uma referência à perna amputada em decorrência da doença, como lembrança de toda a determinação.
O primeiro amputado brasileiro a chegar no acampamento base do Monte Everest a 5.364 metros de altitude, em abril de 2022, também recebeu uma moção de aplausos da Câmara Municipal de Goiânia em agosto de 2022 por ser uma figura tão excepcional.
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(Foto: Reprodução/Redes sociais)
Enquanto um diagnóstico de câncer já é pesadelo, João Saci recebeu tal notícia em cinco momentos da vida. O primeiro foi aos 17 anos, quando foi informado de um câncer no joelho esquerdo. Na época, ele já era atleta de natação e precisou deixar o esporte de lado.
Após a recuperação, João voltou a praticar natação ao ver o esporte como meio para lidar com a adversidade da doença. Então, no auge da carreira, ele descobriu outro câncer e precisou retirar 12 nódulos do pulmão, assim como realizar um transplante de medula.
Em 2009, veio a terceira notícia e outra cirurgia no pulmão. Em 2010, foi diagnosticado novamente, submetido a outra intervenção médica. Desta vez, ao retirar parte do pulmão esquerdo, o médico o informou que não seria mais competitivo. Porém, João não desistiu da paixão e voltou a nadar.
Apesar das adversidades, ele se destacou e ganhou mais de 40 medalhas no esporte. Em 2015, foi a hora de comemorar a alta do câncer, até que, em 2016, ao fazer exames de rotina, descobriu o câncer pela quinta vez. Em todo este processo, foi preciso amputar a perna esquerda para preservar a vida do homem.
João Saci não deixou que os desafios o sufocassem e, em vez disso, decidiu usar da história para inspirar os demais. Assim, em 2020, ele publicou o livro “Nascido Para Vencer: Uma vida de superações”, em que relata a própria jornada com o câncer.
Nas redes sociais, é possível acompanhar o dia a dia do atleta, que segue ressaltando que o diagnóstico do câncer não é o fim da vida, mas sim uma oportunidade para viver uma nova etapa.
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