Goiás volta a bater recorde de consumo de energia durante calorão; saiba como economizar

Com a adoção de algumas medidas simples, a conta de luz pode ficar bem mais barata

Davi Galvão Davi Galvão -
Goiás volta a bater recorde de consumo de energia durante calorão; saiba como economizar
Imagem mostra fachada da Equatorial. (Foto: Divulgação/Equatorial)

Durante épocas de maior calor, é natural que a conta de luz venha um pouco mais cara, consequência do uso do ar-condicionado, ventiladores e outros aparelhos eletrônicos.

Em 2023, com as maiores médias de temperaturas registradas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) no país em 174 anos, os goianos foram prova viva disso.

Apenas no mês de outubro, que registrou recordes nos termômetros, foi registrado no estado um consumo de 225 kWh por instalação, maior valor até então. Porém, logo no mês seguinte – novembro – a marca já foi ultrapassada, atingindo os impressionantes 234 kWh.

“Esse quadro pode ser justificado pelo aumento natural no consumo de energia das geladeiras, presentes em quase todas as residências, além do crescimento dos clientes que fazem uso de aparelhos de ar-condicionado, que estão cada vez mais acessíveis e indispensáveis”, afirmou executivo de Faturamento da Equatorial Goiás, Marcos Aurélio Silva.

A nível de comparação, normalmente o consumo médio residencial no estado não ultrapassa a faixa de 173 kWh.

No entanto, o representante destacou que os goianos podem adotar algumas estratégias de consumo consciente de modo a, no final do mês, terem um pouco mais de folga na hora de lidar com as contas.

Recomendações para economizar

Além de medidas mais básicas, como moderar o uso do ar-condicionado e do ventilador, a população pode adotar outras estratégias simples, como diminuir a temperatura do chuveiro, evitar usar o micro-ondas para descongelar alimentos e até mesmo abrir a geladeira com menor frequência.

Além disso, verificar as instalações internas da residência pode também impactar no consumo, pois instalações antigas, com fios velhos ou muitas emendas causam desperdício de energia.

Confira mais algumas dicas para os aparelhos mais utilizados:

Ar-condicionado:

– Evitar a entrada de sol no ambiente refrigerado e instale a unidade externa do aparelho (condensadora) em local com boa circulação de ar.

– Ajustar a temperatura para 23 °C ou mais. As temperaturas mais baixas podem não ser alcançadas e fazer o aparelho trabalhar o tempo todo em potência máxima.

– Manter os filtros de ar limpos, bem como as grades de troca de calor da unidade externa (condensadora).

– Comprar o equipamento com potência adequada ao tamanho do ambiente onde pretende instalá-lo.

– Um aparelho do tipo split, com potência entre 10.000 e 15.000 BTU’s, usado 8 horas por dia, consome em média 194 kWh no mês, que pode corresponder a mais de R$ 172,00 na conta de energia. Em períodos de condições extremas, o impacto na conta de energia pode ser bem maior.

Geladeiras, freezers, adegas e cervejeiras:

– Fazer revisões periódicas, com profissionais capacitados, das borrachas de isolamento das portas e sensores de temperatura, para evitar consumo excessivo.

– Organizar os alimentos para que você possa encontrar o que você precisa rapidamente.

– Evitar abrir os equipamentos com frequência, pois o ar quente exige mais energia para resfriar e atingir novamente a temperatura ajustada.

– Não utilizar a parte de trás para secar objetos.

– Não forrar as prateleiras, isso dificulta a circulação interna do ar.

– Instalar o aparelho em um local bem ventilado, longe do fogão, aquecedor e áreas expostas ao sol.

– Limpar a grade traseira da geladeira periodicamente. A gordura e sujeira que acumula nessa grade dificulta a troca de temperatura e provoca maior gasto de energia.

– Fazer a limpeza com o equipamento desligado da energia e seguindo as orientações do fabricante.

Chuveiro elétrico:

– Fechar a torneira para se ensaboar.

– Tomar banhos rápidos e, se possível, com a chave de temperatura na posição “verão”, o que pode reduzir o consumo em até 30%.

– Comprar sempre chuveiros de menor potência, preferencialmente até 4.000 Watts, que consomem menos.

– Limpar com frequência os orifícios de saída de água. Se não estiverem limpos, haverá menos água e o chuveiro terá que ficar mais tempo ligado.

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