Um balanço de 3 anos de trabalho
Mandato superou recordes de projetos e leis sancionadas, mas ainda há muito a avançar nos gargalos municipais
Apresentamos mais de 60 projetos de lei, a maioria regulamentando políticas públicas em defesa da educação, saúde, desenvolvimento social, esporte e cultura. Dessas, 12 já se tornaram leis. É o mandato que mais apresentou projetos e teve leis sancionadas.
Entre elas a lei que garante às mulheres estarem acompanhadas em exames com sedação; a lei que garante acesso à Política Nacional Neonatal, evitando a violência obstétrica; a lei que protege o patrimônio histórico e cultural anapolino; e a lei que garante o debate sobre saúde nas escolas, tema tão importante num momento de adoecimento mental de tantas crianças e adolescentes.
Muito do que defendemos ainda não saiu do papel, como a presença de psicólogos e assistentes sociais nas escolas, a criação de um programa de mestrado para os professores da rede pública e a volta dos cais com atendimento 24h. Seguiremos lutando!
Votamos contra o aumento do IPTU, contra o empréstimo de R$ 500 milhões e nos posicionamos contra o aumento do recolhimento do ISSA para 22%.
Para fortalecer o instituto de seguridade, temos defendido a realização de concursos para auxiliar de educação e cuidadoras, além da convocação das pedagogas que se encontram no cadastro de reservas do último concurso.
Nos posicionamos frontalmente contra as precárias condições de trabalho dos credenciados e em defesa de mais direitos para os trabalhadores, além de falar em favor dos adicionais de periculosidade dos vigias e dos direitos dos agentes de saúde sinalizados pela lei federal.
Conseguimos pressionar para a criação das 24 vagas de licença para mestrado e para a assinatura da progressão vertical de quase 300 professores, mas ainda temos muito que avançar na educação, cultura e saúde, nosso maior gargalo municipal.
Nesse primeiro artigo de 2024, desejo que todos os leitores tenham um ano novo abençoado, que possamos encontrar a face do Cristo naqueles que mais precisam e que, feito Pedro Casaldáliga, sempre que tivermos dúvida, fiquemos ao lado dos mais pobres.
Marcos Carvalho é professor, psicólogo e servidor público federal. Atualmente, vereador em Anápolis pelo Partido dos Trabalhadores. Escreve todas às terças-feiras. Siga-o no Instagram.