“Anápolis está oficialmente enfrentando uma epidemia de dengue”, anuncia Prefeitura
Diante do cenário, unidades do município funcionarão de forma adaptada e vistorias acontecerão semanalmente
“Anápolis está oficialmente enfrentando uma epidemia de dengue”. Foi este o anúncio da Prefeitura durante uma coletiva realizada no Teatro Municipal, na tarde desta segunda-feira (05).
Conforme dados expostos pela Diretora de Vigilância em Saúde, Mirlene Garcia, a cidade já registrou, apenas em 2024, quase 2.400 casos da doença – o que acende um alerta para a população.
“Levando em consideração o balanço das últimas três semanas, estamos com 382 casos de dengue para cada 100 mil habitantes. Acima de 300 casos é um sinal de alerta. […] Já é possível dizer que Anápolis está, sim, enfrentando uma epidemia”, declarou Mirlene.
O evento também contou com a presença do prefeito Roberto Naves (Republicanos) e representantes da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, oficiais da Aeronáutica e membros da sociedade civil.
Locais de atendimento
A administração pública, em busca de um descongestionamento do sistema municipal de saúde, dedicou seis Unidades Básicas de Saúde (UBS) exclusivas para os casos de dengue.
Trabalharão, com horário estendido, das 07h às 22h as unidades do Maracanãzinho, Bairro de Lourdes, Vila União, Vila Norte, Filostro Machado e Parque Iracema.
A população deve procurar as unidades ao sentir os seguintes sintomas: dor abdominal aguda, vômitos persistentes, respiração ofegante, sangramento nas gengivas e nariz e fadiga.
Como serão feitas as vistorias
Levando em consideração o ciclo de reprodução semanal do Aedes aegypti, mosquito vetor da doença, as visitas das equipes às residências da população devem ser feitas semanalmente.
Em um primeiro momento, os agentes comunitários não adentrarão nas casas e comércios, com as ações tendo o intuito apenas educativo e conscientizador.
O objetivo é orientar a população na eliminação ou adequação de recipientes de proliferação do mosquito.
Os servidores estão orientados a baterem na porta das residências e se identificarem como funcionários da Prefeitura ou parceiros da sociedade civil.
Locais que não forem possíveis de se contatar os moradores ou estejam abandonados serão também evidenciados nos dados.