Venda de repelente dispara em Goiânia; farmácias alertam para risco de falta

Comerciantes afirmam que está difícil de repor unidades, diante de 'corrida' pelo produto de combate ao Aedes aegypti

Maria Luiza Valeriano Maria Luiza Valeriano -
Mosquito Aedes Aegypt, responsável por transmitir a doença. (Foto: SES-GO)Venda de repelente dispara em Goiânia; farmácias alertam para risco de falta
Mosquito Aedes Aegypt, responsável por transmitir a doença. (Foto: SES-GO)

Diante do alto cenário de casos de dengue em Goiânia, a população da capital tem se esforçado para não se contaminar com a doença. E um reflexo disso pode ser visto nas farmácias da cidade, onde as prateleiras de repelentes ficam constantemente esvaziadas.

Ao Portal 6, Marcos Menezes, proprietário da Droga Líder, explicou que a procura por repelentes é constante na capital. No entanto, no último mês, o local recebe clientes em busca do produto quase todos os dias.

O mesmo ocorre na Drogaria Santa Maria, de acordo com o representante de compras Leonardo Amin. “Tivemos um aumento de pelo menos 50% de procura. As pessoas falam que estão com muito medo, que tiveram casos na família, entre amigos, e querem se prevenir”, apontou.

Já o dono da Droga Leve, Antônio José dos Santos, relatou à reportagem que já está enfrentando problemas de estoque e alerta para o aumento de preços.

“A procura está muito grande. Tanto que não estou tendo produto”, apontou. De acordo com Antônio, as pessoas buscam repelente já com o intuito de combater o Aedes aegypti, mosquito vetor da dengue. “Está terrível”.

Nesta quinta-feira (08), o empresário relatou que tentou realizar uma compra para abastecer as prateleiras, mas a distribuidora já estava vazia. Na sexta-feira (09), só foi possível adquirir poucas unidades.

Todos os representantes afirmam que o valor, que varia entre R$ 15 e R$ 25, não apresentou aumento de preços. Contudo, é uníssono o alerta de que o cenário irá mudar em breve.

“Não foi igual o álcool em gel, que aumentou muito durante a pandemia. Mas por causa desse aumento de procura e falta de produto, os preços vão disparar”, disse Antônio.

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