Precisará que um acidente ocorra para que poste caído próximo ao Crescer Gente Miúda seja removido
Situação tem preocupado moradores, pais e alunos há semanas, mas ninguém se prontifica a solucionar o problema
Davi Galvão -
O drama acerca do poste debruçado há semanas sobre a Avenida Mato Grosso, em Anápolis, parece estar longe de ter um fim. E, ao que tudo indica, o ponto final dessa história não deve ser algo agradável – visto que ele está em vias de cair.
Até o momento, a situação, que, por si só, já se demonstra bastante problemática, justamente por não ter alguém que se apresente responsável para a resolução do problema, se torna ainda mais preocupante por ocorrer bem na esquina da escola Crescer/ Gente Miúda – onde circulam diversas crianças e adolescentes que cursam a educação infantil e ensino fundamental.
Em entrevista ao Portal 6, a Equatorial Goiás, companhia responsável pela concessão e manutenção da rede elétrica, afirmou que chegou a ir ao local após ser acionada pela reportagem e constatou que, na realidade, a fiação não era de responsabilidade da empresa, uma vez que se trata de uma rede subterrânea.
Isso faz com que o poste tombado seja definido, na verdade, como um eletroduto – responsável por fazer a ligação entre a fiação tradicional e o ponto de acesso sob o solo.
Como tal artifício parte de uma demanda do próprio cliente, a empresa reforçou que a própria pessoa, ao efetuar a alteração, assume a responsabilidade pelo cuidado da instalação, tanto do eletroduto, quanto dos cabos subterrâneos.
Entretanto, como o cliente ainda não se prontificou e nem foi identificado, nada pode ser feito quanto a situação – que segue preocupando moradores, pais e alunos.
Diante disso, o Portal 6 também tentou contato com a assessoria da Prefeitura de Anápolis, para saber se a gestão municipal tinha conhecimento do caso e se havia o interesse em se mobilizar de alguma forma.
Contudo, nenhuma resposta foi enviada. O espaço segue aberto.
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