Detalhes da ação de morador de condomínio de luxo de Goiânia que espancou entregador

Emanuel Braz da Silveira, de 31 anos, chegou a dizer que mataria prossional. Ele pagou alta fiança na delegacia e ganhou o direito de responder em liberdade por lesão corporal

Da Redação Da Redação -
Emanuel Braz (à esquerda) está sendo investigado por agressão a motorista de delivery (à direita), em Goiânia. (Montagem: Reprodução)
Emanuel Braz (à esquerda) está sendo investigado por agressão a motorista de delivery (à direita), em Goiânia. (Montagem: Reprodução)

O Portal 6 teve acesso a detalhes do caso envolvendo o advogado que foi preso após agredir um entregador de comida, chegando a quebrar os dentes da vítima, em Goiânia.

A ocorrência, que chocou o estado, se deu no dia 29 de fevereiro, no Jardins Valência, condomínio de luxo da capital.

Emanuel Braz de Silveira, de 31 anos, é morador do local e teria quase causado um acidente, ao ‘dar uma fechada’ no trabalhador, de 25 anos, que pilotava uma moto.

Na sequência, os dois teriam começado a discutir, até o momento em que a situação evoluiu para a agressão física.

O advogado teria descido do carro e desferido um soco no rosto do entregador, quebrando dois dentes e causando um sangramento.

Em seguida, ele teria dito que ia apenas deixar a esposa em casa e que “voltaria para matá-lo”. Diante disso, a vítima chamou a Polícia Militar (PM).

Chegando ao local, o suspeito teria desacatado os policiais e estaria extremamente nervoso, proferindo ofensas aos militares.

Assim, Emanuel teria sido algemado pela guarnição até que se acalmasse. Quando a situação se tranquilizou, as algemas foram retiradas dos pulsos do advogado e foi dada voz de prisão.

Além disso, o morador do condomínio foi conduzido pelos policiais no banco traseiro da viatura. Contudo, o procedimento padrão em casos de agressão é que a pessoa detida vá no camburão, o que evidenciou um certo ‘privilégio’ na ocasião.

Por fim, depois de chegar na delegacia, o suspeito foi liberado após pagar uma fiança de R$ 100 mil. A Polícia Civil (PC) está investigando o caso.

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