Mães de Anápolis dão dicas valiosas e inusitadas sobre o que não querem ganhar no Dia das Mães

Na data comemorativa, são vários os filhos que ficam indecisos sobre como agradar as mulheres que lhes deram a vida

Samuel Leão Samuel Leão -
Mães de Anápolis dão dicas valiosas e inusitadas sobre o que não querem ganhar no Dia das Mães
Imagens mostram mães e respectivos filhos. (Foto: Montagem/Acervo Pessoal)

Perfumes, serviços, produtos voltados para a beleza ou estética, comida, eletrônicos, experiências relaxantes entre outros. Na hora de decidir qual será o presente do Dia das Mães, os filhos bem que se esforçam, mas é  difícil escolher algo à altura de uma mãe.

As opções, que já são muitas, se digladiam por espaço nas semanas que antecedem a data. Assim, a decisão, que já não era fácil, se torna mais complexa e pode confundir aqueles que não conhecem as minúcias da “mulher mais importante da vida de uma pessoa”.

Pensando nisso, o Portal 6 resolveu falar com algumas mães de Anápolis, de vários perfis e, já que não é possível agradar a todas, pelo menos será possível saber como não desagradá-las e ficar à altura até daquela irmã mais caprichosa.

“Acho que cansamos de ganhar o velho e batido sonho de valsa por onde a gente passa, ou lixas de unha…(risos). Também tem pessoas que só presenteiam com eletrodomésticos, e não é que eu não goste, mas não é uma preferência para esse dia. Acho que me agradaria algo que fosse mais para o lado afetivo ou descontraído”, revelou Maria Rita, de 27 anos.

Maria Rita, de 27 anos, com o filho. (Foto: Reprodução)

Além da dica valiosa, a jovem mãe ainda fez uma ressalva: “Não gostaria de ficar na cozinha o dia todo no dia das mães”. Essas palavras também ecoaram na fala das outras entrevistadas.

Rayssa Fragola, também de 27 anos, contou que tem horror de algumas opções.

“Um rodo ou uma vassoura, não gostaria de jeito nenhum, seria triste. Nas minhas preferências estão roupas, sapatos ou viagem. Como minha filha ainda é pequena, estamos tendo os primeiros dias das mães juntas. Com minha mãe aprendi a gostar de festa, da casa cheia, além também de ganhar flores”, contou.

Rayssa Fragola com a filha. (Foto: Reprodução)

“Não gostaria de ganhar toalha, pano de prato, roupa de cama, e ainda mais panela. Essas são opções que eu não gostaria de ganhar. O que eu queria mesmo são joias, bolsa, sapato, roupa, e aquela opção que não poderia falta: um pix (risos)”, brincou também a mãe e influenciadora, Larissa Lopes.

Larissa Lopes com os filhos. (Foto: Reprodução)

Em consonância, Zenaide Dias, de 48 anos, fez um apelo em nome de todas as genitoras e matriarcas, para aliviar um pouco o peso de todo o trabalho que as mães desempenham, e que muitas vezes não é reconhecido:

“Não quero panelas, copos… (risos), e nada de utensílios ou presentes para a casa. Eu gostaria de ganhar um tênis, um perfume, uma massagem ou uma viagem. Agora nada que se relacione à casa, porque mãe não é casa, mãe é um ser individual que quer se sentir bonita e ganhar presente para ela mesma”, desabafou Zenaide Dias, de 48 anos.

Além do toque importante, lembrando das “propriedades humanas” de uma mãe, que apesar da força e cuidado que sempre demonstra, também é apenas uma pessoa, Zenaide ainda complementou: “Ah, e eu prefiro que, ao invés de publicar foto no Instagram, lave as louças do almoço e limpe a casa”.

“Não quero ganhar abraços apressados, não quero tempo sem qualidade e nem reclamação na hora de ser beijado. O carinho seria o melhor presente” contou Patrícia Cordeiro, de 54 anos.

Portanto, percebe-se que, diferentemente dos pais, que quase sempre pedem apenas coisas como roupas, perfumes ou bebidas alcoólicas, o universo feminino está diretamente ligado à manutenção da vida. Em cada ação de cuidado elas mostram o amor que carregam.

Patrícia Cordeiro com o filho. (Foto: Acervo Pessoal)

“Eu apenas gostaria que o dia não fosse triste, que todas as mães também tivessem alegria. Presente para mim não é o principal, o principal é o carinho, a atenção e a consideração, dos filhos e dos familiares. Meu melhor presente é ver meus filhos caminhando na presença de Deus”, contou Benedita Barroso, de 71 anos.

Para ela, a pergunta já carrega, em si, a resposta. É um dia para celebrar a união e o carinho da família – em torno da simples presença e gratidão pelas vidas compartilhadas.

Benedita Barroso com o filho. (Foto: Reprodução)

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