Ex-militares são suspeitos de roubar passageiros de ônibus de turismo na BR-153

Grupo utilizava camisas confeccionadas com a logo da Polícia Civil (PC) para realizar as abordagens falsas

Thiago Alonso Thiago Alonso -
Suspeitos abordavam o veículo como se fossem policiais. (Foto: Divulgação/PC)Ex-militares são suspeitos de roubar passageiros de ônibus de turismo na BR-153
Suspeitos abordavam o veículo como se fossem policiais. (Foto: Divulgação/PC)

Quatro ex-militares foram presos em Hidrolândia, na Região Metropolitana de Goiânia, suspeitos de invadirem e roubarem um ônibus à mão armada.

O veículo, que trafegava na BR-153, durante a madrugada da última sexta-feira (24), foi abordado pelos pseudo agentes, que utilizavam camisetas com o logo da Polícia Civil (PC) para realizar a abordagem.

Segundo o delegado Sérgio Henrique, em entrevista ao G1, o ônibus, que possuía 12 passageiros e três motoristas, vinha do Paraguai e carregava diversos produtos proibidos no Brasil.

Dessa forma, os supostos autores levaram suplementos alimentares e anabolizantes, celulares, peças como baterias e telas, canivetes e facas.

Com isso, as próprias vítimas da abordagem falsa também foram indiciadas pelos crimes de contrabando, falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais, por não possuir autorização da Anvisa.

Grupo utilizava camisas falsas com a logo da PC. (Foto: Divulgação/PC)

O grupo suspeito, por sua vez, foi preso em uma ação conjunta da PC e da Polícia Militar (PM), assim como um casal que também estava envolvido no caso.

De acordo com as investigações, um dos suspeitos é motorista e utilizava o cargo para receber e passar dados para o grupo criminoso, como as características e mercadorias que estavam nos ônibus.

Além das prisões, foram apreendidos três carros que eram utilizados para as abordagens, assim como cocaína, peça utilizada para fechamento de pacotes de drogas, armas, munições, a mercadoria roubada e, claro, as camisetas confeccionadas com o logo da PC.

O caso seguirá sendo investigado pelas autoridades competentes.

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