Saiba desdobramentos sobre caso do jovem que matou vigilante atropelado com carro de luxo
Suspeito teria admitido que havia saído de um pub, mas que não havia consumido bebidas alcoólicas
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Antônio Scelzi Netto, de 25 anos, suspeito de ter atropelado com uma Mercedes-Benz o vigilante Cleniton Lemes Correia, teria bebido em diversos bares de Goiânia, antes do acidente, segundo testemunhas. A vítima ia ao trabalho de moto, na madrugada do domingo (09) quando foi atingida pelo automóvel. Após o grave acidente, Antônio fugiu do local, sem prestar socorro, mas logo foi preso. Dois dias depois, ele responde em liberdade.
De acordo com a delegada, Ana Cláudia Stoffel, um laudo do Instituto Médico Legal (IML) confirmou que o suspeito havia ingerido álcool, porém não estava, tecnicamente, embriagado, conforme informou à TV Anhanguera.
Ela garantiu, entretanto, que a embriaguez em si também pode ser comprovada com base em provas testemunhais, conforme apuração da investigação.
Em depoimento à Polícia Civil (PC), Antônio admitiu que, momentos antes do acidente, tinha saído de um pub e retornava para casa, sem ter consumido bebida alcoólica. Vale ressaltar que o condutor teria se recusado a fazer o teste do bafômetro logo quando foi encontrado pelos policiais, em um galpão da empresa do pai.
Acidente
Segundo a Polícia Militar (PM), o atropelamento ocorreu por volta das 05h40, na GO-020, quando a Mercedes-Benz colidiu na traseira da moto. Após o acidente, Antônio fugiu para casa, deixando o carro, e depois tentou se esconder em um galpão.
A PM encontrou a placa do carro caída na pista. Por outro lado, ao localizarem o veículo, descobriram que a placa da moto estava presa no para-choque da Mercedes.