Caso Padre Danillo Neto: vídeos e detalhes chocantes da prisão
Além de bêbado, sacerdote ligado à Diocese de Anápolis também estava armado e quis amedrontar policiais com ameaças
O padre Danillo Joaquim Costa Neto, que pertence a Diocese de Anápolis – mas atualmente atuando no município de Bonfinópolis – voltou a protagonizar uma polêmica ao ser preso no último domingo (28).
O Portal 6 obteve acesso a vídeos e detalhes chocantes da prisão, que contou com álcool, arma de fogo, ameaças, lições religiosas e até mesmo “tentativas de carteirada”.
Tudo começou após militares do Grupo Tático de Ações e Escolta da Polícia Penal flagrarem a picape GM Montana realizando manobras perigosas na zona rural da GO-010, em Bonfinópolis.
Durante os zigue-zagues na estrada, ele quase atropelou dois ciclistas, além de “tirar tinta” de outros carros que também trafegavam pela região.
Diante do perigo, a guarnição deu a ordem de parada e abordou o veículo. Visivelmente alterado, Danillo confessou ter bebido e disse que estava indo rumo a um pesque-pague.
Porém, ao não ser liberado, deu início a uma série de ameaças, como: “eu sou famoso, vocês não sabem com quem estão se metendo” e “vou acabar com vocês, vão estar em todos os jornais e perder esses cargos”.
Em vídeos, registrados no momento da abordagem, também é possível ver o religioso se negando a soprar o bafômetro e acusando os policiais de mentirem no registro da ocorrência.
Além da constatação de embriaguez ao volante, foi localizada uma arma de fogo municiada e carregada dentro do automóvel que ele dirigia.
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Consequências
À TV Anhanguera, a defesa do suspeito sustentou que irá “comprovar a inocência”. O Portal 6 também buscou contato com a Diocese de Anápolis para um pronunciamento, mas ainda não obteve retorno. O espaço segue em aberto.
Não é a primeira confusão
O padre já havia se tornado conhecido por outra polêmica, em novembro de 2022 – quando, em uma missa realizada em Nerópolis, ele bateu boca com uma fiel por questões políticas.
À época, ele afirmou durante a ministração que “quem tivesse votado no Lula poderia ir embora”. Isso logo mobilizou uma discussão, que fez com que ele tirasse a batina e deixasse a igreja, dizendo que “eles não precisavam de padre”.