Morador de Anápolis que não recebeu pedido feito pelo iFood decide ir à delegacia após descobrir o que entregador fez

Em entrevista ao Portal 6, cliente também revelou pretende abrir um processo na Justiça pelo ocorrido

Samuel Leão Samuel Leão -
Entregador teria confirmado a entrega e depois exposto o cliente. (Foto: Reprodução)

O que era para ser só mais um pedido de lanche, por um aplicativo, acabou se tornando um pesadelo para um morador de Anápolis, de 31 anos. Isso porque, além de não ter o pedido entregue, ele teve os dados pessoais expostos e foi hostilizado por entregadores.

Ao Portal 6, a vítima revelou ter sido chamado de “golpista do Ifood” e ter sofrido com mensagens em tom ameaçador, apesar de não ter sequer recebido a entrega.

“Na madrugada de segunda (06) para terça (07), fiz um pedido no Ifood e, pouco depois, o entregador pediu meu telefone. Eu passei achando que era para ele saber onde era, mas após alguns minutos ele encerrou a corrida e sinalizou como pedido entregue”, contou.

Segundo ele, o trabalhador teria utilizado os últimos dígitos do telefone dele, que costuma ser o código de confirmação de recebimento, para encerrar o pedido.

Algum tempo após desistir da comida, dada como entregue, e ter solicitado o ressarcimento à plataforma, ele recebeu ligações do entregador, afirmando estar na porta. No entanto, como o pedido havia sido concluído na plataforma, ele já havia ido dormir.

“Tive meu pedido cancelado às 01h20 e ele fez ligações para mim às 01h59. No outro dia, comecei a receber mensagens, porque ele colocou no grupo minha foto, meu telefone e meu endereço, falando que eu sou covarde, pois eu faço o pedido e depois cancelo. Falou até que era para ‘meter o cacete’ em mim”, desabafou.

Assustado, ele resolveu tirar print de todo o ocorrido, registrar na delegacia e entrar com um processo contra o entregador, dado o tom de ameaça usado e a exposição feita no grupo de profissionais do segmento.

“Vou registrar o ocorrido e entrar com um processo. Fiquei com medo pela forma como ele colocou meus dados no grupo e pediu para os colegas se “vingarem” de mim, pois eu seria um covarde que cancela os pedidos. Me chamaram de golpista do Ifood, é demais, uma irresponsabilidade sem tamanho”, concluiu.

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