Placa chama a atenção de motoristas que passam próximos a ponto de ônibus em Goiânia

Pequena, na cor vermelha e afixada nos pontos de ônibus da capital, a placa traz um alerta de grande importância para toda a população

Samuel Leão Samuel Leão -
Placa chamou a atenção de motorista em Goiânia. (Foto: Reprodução)

Utilizar o transporte coletivo de Goiânia é uma atividade que se transforma, ao longo dos anos, com novos recursos sendo implementados e outros abolidos. Recentemente, vários goianienses foram surpreendidos por uma placa, colocada nos pontos de ônibus com o intuito de deixar um alerta, chamando a atenção de motoristas que passaram pelas regiões.

Pequena, na cor vermelha e afixada nas estruturas de embarque e desembarque da capital, a placa traz um alerta de grande importância para toda a população. O intuito é coibir a recorrência de tais ações, proibidas e que, caso se agravem, podem configurar um crime hediondo.

O anúncio foi registrado em foto, por um internauta, que elogiou a ação. Se trata de uma placa que, atendendo à Lei Estadual Ordinária 22.421-2023(02), adverte para a proibição da importunação sexual, prática que pode gerar de 1 a 5 anos de reclusão.

Ao contrário do estupro e do estupro de vulnerável, a importunação sexual não é, inicialmente, apontada como um crime hediondo, mas, a depender das condições em que ocorre, pode ser deslocada para essas outras duas tipificações.

Na placa, o aviso é acompanhado do número 62 98591-8952, da patrulha Maria da Penha, que atende mulheres vítimas de violência. Ainda é identificada a prática, listada como: “praticar ato libidinoso com alguém, sem que a pessoa concorde, situado no Artigo 215-A do Código Penal Brasileiro (CPB)”.

Retrospecto

Em maio de 2024, um homem, de 31 anos, foi preso após importunar sexualmente uma jovem, de 22 anos, no ônibus que vinha de Goiânia para Anápolis. Na ocasião, ele teria tocado os seios e pernas da vítima, sem consentimento, e acabou sendo preso em flagrante.

Já em julho, um motorista foi preso após importunar uma adolescente, de apenas 16 anos, que ia de Palmas para Goiânia sem o acompanhamento de maiores. Ele atuava pela Viação Catedral, que emitiu uma nota à imprensa informando que estava prestando apoio às autoridades e que repudia esse tipo de ação.

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