Homem de Anápolis falta em encontro com garota de programa e é extorquido pelo ‘PCC’
Ele recebeu ligações de três contatos diferentes e repassou mais de R$ 1,3 mil
Um homem, de 30 anos, resolveu marcar um encontro com uma garota de programa, que havia conhecido em um site. Após conversarem, combinaram de se encontrar, mas ele não compareceu e, a partir daí, passou a ser extorquido por três telefones diferentes, e saiu com um prejuízo de cerca de R$ 1.380.
A vítima, que é de Anápolis, teria encontrado perfis de acompanhantes em um site, pelo qual foi redirecionado para o WhatsApp de uma delas. Após conversarem, ela disse que podia enviar fotos íntimas, mas ele teria que pagar.
Ele então pagou e recebeu os materiais, dando seguimento na conversa e passando a planejar um encontro ao vivo. Eles então marcaram para um domingo, no qual o cliente teria desistido de comparecer, porém, a mulher teria ido.
Em razão da ausência, três contatos diferentes passaram a ligar para ele, nos quais o interlocutor dizia ser integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa de grande alcance no Brasil. Eles ainda teriam mandado um relatório, com os dados pessoas do homem e dos familiares dele.
Para compensar a falta no encontro, passaram a pedir dinheiro dele, que enviou diversas transferências via Pix. O primeiro foi no valor de R$ 300, o segundo de R$ 400, o terceiro de R$ 500 e, por fim, uma de R$ 180. Os montantes foram enviados para chaves no nome de duas mulheres.
Após perceber o que havia ocorrido, a vítima compareceu à Central de Flagrantes, onde denunciou ter sofrido extorsão. O caso foi registrado e deverá ser investigado pela Polícia Civil (PC).
Em tempo
No dia 12 de agosto de 2024, um caso semelhante também foi denunciado à polícia, em Anápolis. Daquela vez, ao invés de se identificar como integrante do PCC, o suspeito teria afirmado ser ‘dono’ do site que anunciava as garotas.
O motivo da extorsão foi praticamente o mesmo: a vítima teria utilizado o tempo das acompanhantes sem realizar nenhum pagamento. No caso, o jovem, de 25 anos, havia apenas enviado mensagens para elas e trocado conversas, o que foi usado como justificativa para conseguir dele R$ 500.