“Gestão que resolveu problemas históricos da cidade”, defende Rogério Cruz, prefeito de Goiânia e candidato a reeleição

Ao '6 perguntas para' desta semana, chefe do Executivo Municipal classificou principal desafio do mandato e projetos caso seja reconduzido ao Paço

Pedro Hara Pedro Hara -
Rogério Cruz, prefeito de Goiânia e candidato à reeleição. (Foto: Divulgação)

Prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (SD) quer que a primeira gestão à frente do Executivo Municipal seja lembrada como a que resolveu problemas históricos da capital.

Entre os citados por ele estão o BRT, que entrou em operação no último sábado (31), a limpeza urbana, solucionada após a terceirização do serviço e a drenagem, que resolveu os problemas de alagamento na cidade.

Ao ‘6 perguntas para‘ desta semana, Rogério classificou a saúde como principal desafio durante o mandato e garantiu que nenhum goianiense perdeu a vida durante a pandemia por falta de UTI.

No decorrer da administração, o prefeito teve diversos problemas envolvendo a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). Para ele, a solução passa pela melhoria da governança, redução de custos e a independência da Administração Pública.

Em busca da reeleição, Rogério afirma não ter uma prioridade para um eventual segundo mandato, mas que pretende avançar em áreas importantes da cidade.

O vice escolhido por ele foi o advogado Jaroslaw Daroszewski (Mobiliza), mais conhecido como Darô Fernandes. Segundo o prefeito, a decisão foi motivada pela afinidade nos valores e por “gostar de gente”.

6 perguntas para Rogério Cruz, prefeito de Goiânia e candidato à reeleição

1. ⁠Faltam exatamente quatro meses para o término do seu primeiro mandato. Qual será o legado da sua administração?

O legado de uma gestão que resolveu problemas históricos da cidade, como concluir 60% das obras do BRT e colocar o modal para operar após 10 anos de espera; a solução definitiva do problema de limpeza urbana que prejudicava a cidade por décadas e só foi resolvida por meio de terceirização do serviço pela minha administração; a modernização do transporte coletivo, possível graças a um investimento mensal de R$ 21,5 milhões assumido pela atual gestão; o legado de uma educação que alcançou o primeiro lugar do IDEB e é exemplo para o Brasil; o legado de quem elegeu a drenagem urbana como prioridade para resolver problemas históricos de alagamento de Goiânia e privilegiar a agenda ambiental com o plantio de 380 mil árvores, o que resultou no título de Cidade Árvore do Mundo pela ONU.

2. Qual foi o principal desafio à frente da Prefeitura de Goiânia nestes quatro anos?

Uma gestão que lidou com uma pandemia por dois anos enfrentou desafios na saúde diante da alta ocupação hospitalar. Apesar dos desafios, Goiânia garantiu assistência a todos os cidadãos e cuidou para que nenhuma pessoa perdesse a vida por falta de UTI. Estruturar o sistema de saúde público de Goiânia, sucateado por muitos anos, é um desafio permanente. Reformamos mais de 65 unidades de saúde, inauguramos 03 novas Unidades de Saúde da Família (Alto do Vale, São Carlos e Riviera) que, juntas, realizam cerca de 50 mil atendimentos mensais. Estamos preparando a inauguração da UPA Guanabara, que estava fechada quando assumimos a Prefeitura, e se tornará realidade nas próximas semanas.

3. A sua administração é muito criticada sobretudo pela questão da Comurg. Ela tem solução?

A Comurg nasceu em 1974 com dívida. Em toda sua existência, houve episódios de desgastes para os gestores. Entendo que a Comurg tem o propósito de urbanizar a cidade e deve continuar se transformando para melhorar a governança, reduzir custos e consolidar-se como uma empresa independente da administração pública.

4. O seu vice, assim como da maior parte dos demais candidatos ao cargo não é conhecido da população. Por que o escolheu e quais são as principais virtudes dele?

O critério principal para a escolha de vice foi ter valores em comum e, sobretudo, gostar de gente. Darô é um jovem trabalhador, focado, consciente do dever do homem público e está determinado a construir, junto com os goianienses, uma cidade melhor.

5. Durante o seu mandato você teve uma relação conturbada com a Câmara de Goiânia. Isso te atrapalhou?

Nenhum prefeito realizou tanto avanço legislativo como eu. Junto da Câmara, aprovamos o novo Código Tributário Municipal em substituição ao que já vigorava há 47 anos; aprovamos o Plano Diretor que devia ter sido atualizado há anos; fizemos o maior investimento da história de Goiânia para os servidores públicos aprovando novos Planos de Cargos e Salários; aprovamos a criação de programas sociais importantes para milhares de famílias atendidas, como o IPTU Social que alcançou 80 mil famílias em 2024 e o Renda Família que beneficiou 24 mil famílias ao custo de R$ 43 milhões. Agora, a Câmara Municipal é um poder independente e os vereadores que a compõem têm legitimidade para divergir do Executivo, isso é próprio da democracia.

6. Caso seja reeleito, qual será a prioridade do segundo mandato?

Continuar avançando nas áreas prioritárias para a cidade, como na saúde, educação, assistência social, mobilidade e infraestrutura. Tenho muita clareza de que minha gestão fez muitas entregas importantes para a cidade, e, também tenho convicção de que ainda há muito para fazer. Estou convicto de que cuidar da cidade é cuidar de gente e é isto que guiará meus próximos passos por esta cidade que é a minha casa.

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