Mercado imobiliário de Goiânia pode fechar 2024 com números inéditos; entenda

Associação revela índices que podem influenciar na decisão de compra de um imóvel

Paulo Roberto Belém Paulo Roberto Belém -
Mercado imobiliário de Goiânia pode fechar 2024 com números inéditos; entenda
Região central de Goiânia (Foto: Reprodução/Ademi-GO)

“Ainda mais otimista”. É desta maneira que a Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO) avalia o mercado, ao longo de 2024, após divulgação de pesquisa que revela um aumento de 14% no número das unidades vendidas na capital.

Negócios que podem movimentar um volume próximo a R$ 6,5 bilhões até o fim do ano, aponta o diretor de pesquisas e estatísticas da Ademi-GO, Credson Batista. “Aqueles que apostaram no nosso mercado tiveram uma valorização muito expressiva”, destaca.

Outro ponto destacado é a questão da valorização. Segundo a instituição, no primeiro semestre do ano, a cidade registrou aumento de 12,3% no valor médio dos imóveis residenciais na capital, com um preço de R$ 8.931,00 por metro quadrado. Até o final do ano, a expectativa é uma valorização superior a de 2023, que foi de 18% com relação a 2022.

Supervalorizados

Para embasar os números, o levantamento revela o preço médio do metro quadro das construções comerciais e residenciais. Enquanto nos edifícios comerciais, o valor médio levantado no período foi de R$ 13.889,00 por metro quadrado, nos edifícios residenciais na capital, cada metro tende a sair por R$ 8.931,00.

São nos setores mais centralizados que os preços alcançam o teto, destaca a Ademi: Bueno, Marista, Oeste e Jardim Goiás estão no topo. “Dentre estes, o Marista é mais demandado da cidade, devido sua localização estratégica no coração de Goiânia e o que oferece em serviços”, ressaltou o presidente da Ademi-GO, Fernando Razuk.

Estoque

Outro dado que comprova o superotimismo é a redução de estoque de unidades passíveis à venda. Queda de 1.320 unidades, chegando à marca de 10.301 unidades represadas. Quando comparado ao estoque da capital do ano passado, a redução foi 14,5%, saindo de 12.049 unidades para 10.301.

“Essas informações reforçam a tendência de valorização dos imóveis impulsionada principalmente pelo aumento no custo e a demanda crescente”, comenta Felipe.

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