Falta de energia prejudica atendimento a passageiros no Terminal Rodoviário de Anápolis
Outros, que não tiveram condições de utilizar um gerador de energia portátil, enfrentam a impossibilidade de acessar sistema, processar pagamentos e até a perda de alimentos, pela queda da refrigeração nas lanchonetes
Samuel Leão -
Na manhã desta quinta-feira (03), diversos trabalhadores que atuam na rodoviária de Anápolis foram surpreendidos pela falta de energia na unidade. Após o transformador do local ter, supostamente, queimado, vários deles tiveram que buscar geradores e custear o combustível do próprio bolso, de modo a possibilitar a continuidade dos trabalhos.
Outros, que não tiveram condições de utilizar o recurso, enfrentam a impossibilidade de acessar sistema, processar pagamentos e até a perda de alimentos, pela queda da refrigeração nas lanchonetes ali situadas. A interrupção no fornecimento de energia ocorreu por volta das 08h e, até o momento da publicação desta reportagem, não foi normalizada.
Trabalhadores colocaram cartazes para avisar aos clientes, enquanto outros resolveram pagar geradores do próprio bolso. (Foto; Reprodução)
“Esse gerador que estamos usando é alugado, custou R$ 290, fora o combustível para abastecê-lo, que estamos custeando do próprio bolso para manter tudo funcionando. A Sinart (gestora) não providenciou sequer uma ajuda, material ou financeira. São vários guichês sem venda, e as lojas e lanchonetes sem energia”, relatou Rafael Lopes, de 27 anos.
A situação, que se alonga por toda a manhã, teria prejudicado o atendimento aos clientes. Muitas das empresas possuem sistemas, nos quais são identificados os assentos disponíveis, os horários e o deslocamento dos ônibus, de modo que os atendentes ficam “no escuro” sem energia elétrica.
Vale lembrar que a unidade foi repassada para a iniciativa privada em abril deste ano, passando a ser de responsabilidade da Sociedade Nacional de Apoio Rodoviário e Turístico (Sinart), contratada pela Prefeitura de Anápolis.
O Portal 6 tentou contato com a empresa, mas, até o momento da publicação desta reportagem, não obteve resposta. O espaço segue aberto.
