Uma prática bastante comum entre donos de apartamentos em Caldas Novas tem gerado transtorno tanto ao setor hoteleiro quanto aos consumidores.
O “pool paralelo”, como é chamado, consiste na locação irregular de unidades de flats, onde proprietários alugam os imóveis sem a autorização da administradora oficial, que não fica nem ciente do hóspde.
O Condomínio Riviera, anteriormente gerido pelo grupo Privê e agora administrado pela WAM Experience, é um dos mais afetados pela prática e já entrou com medidas judiciais contra o “pool paralelo”.
Advogado do Condomínio Riviera, Danilo Vasconcelos relatou que já acionou judicialmente proprietários, intermediários e imobiliárias da região, que estariam envolvidos em fraudes ao sistema hoteleiro, que violam as normas dos condomínios e, muitas vezes, utilizam declarações falsas para enganar tanto consumidores quanto administradores.
Danilo reforça que esses aluguéis ilegais incluem declarações forjadas, nas quais os hóspedes são apresentados como parentes ou amigos dos proprietários para burlar as regras. Com isso, consumidores, ao acreditarem estar pagando por serviços de padrão hoteleiro, acabam insatisfeitos ao receber um atendimento aquém do esperado.
O advogado reforça que o “pool paralelo” fere a Convenção Condominial e desrespeita a Lei Federal nº 11.771/2008 e a Lei Complementar nº 99/2019 de Caldas Novas. Ele alerta que essa prática prejudica o turismo local, desvaloriza os imóveis e afeta negativamente o setor hoteleiro, comprometendo a sustentabilidade do destino turístico.