A conciliação foi conduzida pelo juiz Rafael Guimarães, da 9ª Vara do Trabalho de Goiânia, por meio de uma audiência que durou cerca de 03h, durante a 19ª edição da Semana Nacional da Conciliação.
O trabalhador entrou com a ação contra várias empresas de entretenimento sertanejo em Goiás, nas quais ele trabalhou durante os anos de 2012 a 2017.
No processo, o homem relatou que os contratantes não pagavam uma série de encargos obrigatórios, como horas extras, adicionais noturnos, férias, remuneração por domingos e feriados trabalhados, além do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Diante disso, ele pediu a rescisão indireta do contrato de trabalho, assim como o pagamento de várias verbas não quitadas durante o período.
Assim, após um longo processo de penhora de bens e valores acerca de cada uma das empresas citadas, foi definida a sentença para a ação, que já caminhava na Justiça há sete anos.
O acordo foi estabelecido em R$ 5,4 milhões para o trabalhador, os quais devem ser pagos ao longo dos 20 meses seguintes. Além dos encargos, o valor engloba honorários advocatícios, contribuições previdenciárias e imposto de renda.