Seduc se pronuncia após polêmica de ofensas dos alunos do Colégio Delta ao CEPI Mauá

Durante partida dos Jogos da Primavera, discentes da unidade privada teriam mandado os adversários 'voltarem para a favela'

Davi Galvão Davi Galvão -
Seduc se pronuncia após polêmica de ofensas dos alunos do Colégio Delta ao CEPI Mauá
Fachada da Seduc. (Foto: Reprodução)

Em nota enviada ao Portal 6, a Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc) repudiou os fatos ocorridos durante a disputa de Vôlei Juvenil, entre o Colégio Delta e o Centro de Ensino em Período Integral (Cepi) Dr. Mauá Cavalcante Sávio, nesta quinta-feira (21), pelos Jogos da Primavera.

Na ocasião, os alunos do colégio da rede privada teriam entoado um cântico elitista contra os discentes da instituição estadual, que dizia “volta pra favela”.

Procurada pela reportagem, a Seduc condenou o ocorrido e defendeu ter um “compromisso inabalável com a promoção da igualdade entre as pessoas, independentemente de raça, condição social, identidade de gênero, orientação sexual e religião.”

O Portal 6 tentou, por meio da coluna Rápidas, contato com a direção de ambas as unidades de ensino.

A diretora do Colégio Delta sustentou que só poderia se pronunciar na segunda-feira (25), por problemas de saúde.

Já a direção do Cepi Mauá Cavalcante disse que o pronunciamento da Seduc já seria também a posição oficial do colégio.

Confira a nota da Seduc na íntegra:

A Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc/GO) vem a público repudiar veementemente os fatos ocorridos nesta quinta-feira, (21/11), durante os Jogos da Primavera, na cidade de Anápolis, quando ocorria a partida de Vôlei Juvenil disputada entre o Colégio Delta e o Centro de Ensino em Período Integral (Cepi) Dr. Mauá Cavalcante Sávio.

A Seduc/GO reafirma mais seu compromisso inabalável com a promoção da igualdade entre as pessoas, independentemente de sua raça, condição social, identidade de gênero, orientação sexual e religião. Acreditamos que a Educação seja uma ferramenta de transformação social, capaz de construir uma sociedade mais justa e igualitária. E assim deve ser na rede pública ou privada de ensino, se realmente queremos formar cidadãos com valores humanos, éticos e morais.

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