Mulher “ignora” aviso da polícia e acaba presa por comercializar atestados médicos falsos
Polícia ainda investiga se suspeita também estava envolvida na venda irregular de remédios restritos


Uma mulher, de 30 anos, foi presa por falsificação e comercialização de atestados médicos falsos, após uma operação de busca e apreensão realizada em Goianésia, nesta quarta-feira (19).
Segundo a Polícia Civil (PC), o mandado de prisão é o resultado de investigações que começaram ainda em 2024, quando empresários da cidade denunciaram que funcionários vinham apresentando atestados suspeitos.
A operação já havia identificado e responsabilizado a suspeita, que já tinha, inclusive, prestado depoimento, em dezembro. Apesar disso, ela continuou com a falsificação e venda dos documentos.
Ao visitar a residência, os policiais encontraram uma grande quantidade de atestados médicos, tanto em branco, quanto já preenchidos, e carimbo supostamente profissional.
Também foram localizadas receitas médicas de controle especial e medicamentos de uso controlado, sem a prescrição legal – o que levanta suspeitas de um possível envolvimento na venda irregular de remédios restritos.
A hipótese é de que o esquema já vinha operando há muito tempo, dada a sofisticação e o volume de documentos falsos identificados pela PC.
Agora, a mulher deve responder pelos crimes de falsidade documental e falsidade ideológica.
Além disso, os trabalhadores que adquiriram os atestados feitos por ela também devem ser responsabilizados, pelo uso de documento falso.
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