Cidades brasileiras com mais imóveis do que moradores (uma fica em Goiás)
Tais locais ficam nas entranhas de norte a sul do país, incluindo o berço do Cerrado


Você já imaginou uma cidade onde há mais casas e apartamentos do que pessoas? Parece estranho, mas essa realidade existe em várias cidades do Brasil.
Para termos uma ideia, em alguns locais, o número de imóveis supera o de moradores permanentes, criando uma dinâmica curiosa que reflete padrões específicos de uso do solo.
Mas por que isso acontece? Vamos entender melhor essa tendência e conhecer alguns desses lugares.
Cidades brasileiras com mais imóveis do que moradores (uma fica em Goiás)
Essa situação é mais comum em destinos turísticos, onde muitas pessoas compram imóveis para passar férias ou fins de semana.
Enquanto a população fixa permanece relativamente pequena, a quantidade de residências continua crescendo para atender visitantes sazonais. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), essa característica está presente em diversas regiões do país.
Em Goiás, a cidade de Rio Quente se destaca nesse cenário.
Com aproximadamente 3,9 mil habitantes, o município possui mais de 4,1 mil imóveis.
O motivo? Suas famosas águas termais, que atraem turistas durante todo o ano. Muitos visitantes optam por adquirir propriedades na região para aproveitar melhor a infraestrutura de lazer e relaxamento oferecida pelo destino.
Esse fenômeno impulsiona o mercado imobiliário local, mas também gera desafios para a administração pública, que precisa equilibrar os interesses dos moradores fixos e dos turistas.
Outras cidades que seguem a mesma tendência
Esse padrão não é exclusivo de Goiás. Em outras partes do Brasil, cidades litorâneas e de veraneio também registram um número maior de imóveis do que de habitantes. Entre os exemplos mais conhecidos estão:
Arroio do Sal (RS), Matinhos (PR), Ilha Comprida (SP), Ilha de Itamaracá (PE), Mangaratiba (RJ) e Saubara (BA).
Impactos e desafios dessa realidade
Ter mais imóveis do que moradores permanentes pode trazer tanto benefícios quanto desafios para um município. Por um lado, fortalece a economia local por meio do turismo, movimentando setores como comércio, hotelaria e alimentação.
Por outro, exige um planejamento urbano eficiente, pois a infraestrutura precisa atender não apenas aos moradores fixos, mas também a uma população flutuante que pode crescer exponencialmente em determinadas épocas do ano.
Por fim, esse fenômeno pode impactar a arrecadação de impostos, a oferta de serviços públicos e a preservação ambiental. Manter um equilíbrio entre desenvolvimento econômico e qualidade de vida para os moradores é um desafio constante para essas cidades.
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