Ipasgo alerta sobre consumo de planta medicinal que teve suplementos proibidos pela Anvisa

Espécie é muito utilizada em saladas, sopas e chás, especialmente em Goiás e Minas Gerais

Davi Galvão Davi Galvão -
Uso da planta em suplementos foi proibido pela Anvisa. (Foto: Reprodução)
Uso da planta em suplementos foi proibido pela Anvisa. (Foto: Reprodução)

A Anvisa proibiu a comercialização de suplementos alimentares que contenham ora-pro-nóbis na composição. A decisão se baseia no fato de que a planta, cujo nome científico é Pereskia aculeata, não está autorizada como ingrediente para esse tipo de produto.

Nas redes sociais, o Ipasgo compartilhou a determinação do órgão nacional. Entretanto, reforçou que a planta medicinal é extremamente versátil e está apta para o uso em diferentes formas.

Rica em proteínas, fibras, ferro, cálcio e vitaminas A e B3, a planta é muito utilizada em saladas, sopas e chás, especialmente em Goiás e Minas Gerais.

Também conhecida como orabrobó ou lobrobóica, o vegetal é rico em niacina, que tem uma ação antioxidante e também fortalece o sistema imunológico. Pela vasta quantidade de ferro, também previne a anemia, enquanto a luteína e a zeaxantina ajudam a manter a saúde dos olhos.

Por que foi proibido?

Apesar dos diversos benefícios, a proibição se deu, pois, para ser autorizado como suplemento alimentar, um ingrediente precisa passar por avaliação técnica que comprove a segurança e eficácia.

As empresas interessadas devem apresentar evidências científicas de que a substância é fonte de nutrientes ou compostos relevantes para o organismo.

A Anvisa lembra que suplementos não são medicamentos e, portanto, não podem ter alegações terapêuticas, como tratar, prevenir ou curar doenças.

A nova medida, no entanto, não impede o uso da ora-pro-nóbis em sua forma natural. A planta continua liberada para o consumo como alimento, especialmente em estados como Goiás e Minas Gerais, onde tem forte presença na culinária tradicional.

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