Ipasgo divulga detalhes da coparticipação dos novos planos e mensalidades de até R$ 1,1 mil
Instituição defende mudança pois agora há a possibilidade de incluir familiares que antes estavam impedidos de ingressar no sistema


O Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo) divulgou os detalhes dos novos planos de saúde que passarão a ser oferecidos a partir de 1º de julho. A implementação foi necessária após o registro na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Vale ressaltar que pessoas que já fazem parte de algum dos planos já disponíveis pelo Ipasgo não são obrigadas a migrar para os novos.
As modalidades Família e Cerrado foram criadas para atender diferentes perfis de beneficiários, com valores de mensalidade que variam conforme a faixa etária e podem chegar a até R$ 1.159,34.
Na nova estrutura, o Plano Cerrado será voltado exclusivamente para servidores públicos estaduais e seus dependentes, enquanto o Plano Família permitirá a adesão de qualquer cidadão, independentemente de vínculo com o serviço público.
As mensalidades variam conforme a idade do beneficiário. No plano Cerrado, os valores começam em R$ 178,33 para crianças de 0 a 18 anos e vão até R$ 1.025,40 para beneficiários com 59 anos ou mais.
Já o Plano Família tem mensalidades um pouco mais elevadas: partem de R$ 201,62 para crianças e podem chegar a R$ 1.159,34 na faixa etária mais alta.

Mensalidades do plano Ipasgo Saúde Família. (Foto: Portal 6)

Mensalidades do plano Ipasgo Saúde Cerrado. (Foto: Portal 6)
Além disso, ambos os planos contarão com sistema de coparticipação, o que significa que o usuário pagará uma porcentagem do valor de determinados procedimentos.
O percentual varia entre 30% e 50%, conforme o tipo de atendimento. Exames laboratoriais e odontológicos o percentual é de 30%, com valor limitado em R$ 150 por procedimento realizado.
Em casos de internação decorrentes de transtornos psiquiátricos, haverá coparticipação de 50%, quando ultrapassados os 30 dias de internação, contínuos ou não, por ano de adesão do beneficiário.
Vale ressaltar que não haverá coparticipação sobre procedimentos de quimioterapia, radioterapia, diálise, hemodiálise e internações.
O instituto afirma que os novos planos trarão mais sustentabilidade ao sistema e maior liberdade de escolha para os usuários.
Colaborou Karina Ribeiro